Caramel Macchiato • jjk + pjm

One☕

França, país do romance e dos sonhadores. Um lugar perfeito para se apaixonar e imaginar uma bela e clichê história de amor

O dia em Paris estava um pouco fechado, frio, neblina baixa e alguns chuviscos; já que havia chovido naquela madrugada.

Pessoas vestiam roupas quentes...toucas, boinas, chapéus sobre a cabeça e botas nos pés. Uma movimentação um pouco baixa se for comparar aos dias ensolarados na cidade.

Dentre essas pessoas que andavam nas calçadas, havia um homem em específico; com uma maleta de cor preta em um braço e no outro em sua mão segurava seu celular que ali digitava rapidamente.

Seu nome era Jeon Jungkook, tinha seus 26 anos e trabalhava como escritor em uma renomada editora na cidade. Nascido na Coreia do Sul, mas precisamente em Busan; onde havia crescido com seus avós, estudado e trabalhado até os 23 anos. 

Se mudou para Paris há três anos, havia conseguido uma proposta de emprego que tanto almejava enquanto ainda estava em sua cidade natal.

Sempre dedicado a atingir seus objetivos, os quais sempre almejou, em menos de 6 meses seu nome já era bem conhecido nos arredores, não apenas na cidade, mas sim no país.

No momento atual estava vestindo uma blusa de gola alta preta juntamente com um blazer comprido também preto e no pulso estava seu relógio Hamilton ; usava uma calça social um pouco apertada em suas pernas e uma bota chelsea de cano alto, ambos pretos.

 Seus cabelos jogados para trás dando um ar mais sério ao apresentado, uma peça metálica em sua sobrancelha se fazia presente em seu rosto e suas várias sardinhas embaixo de seus olhos.

Andava calmamente pela calçada, não tinha pressa, era sempre organizado com seus afazeres e seus horários, raramente se atrasava para algum compromisso que tinha marcado. Por fora seu rosto era sereno encantando sempre todos com sua bondade e gentileza, parecia não ter problemas, quem via por fora tinha uma imagem de um homem seguro de si, mas por dentro, Jungkook era inseguro com quase tudo a respeito de si...pensava diariamente no que as pessoas diriam de si, ele tinha seus medos, suas angústias, sua fraqueza.

Mesmo com suas aflições ele seguia firme, tentava não pensar no que iria acontecer, ficar pensando no que pode acontecer no futuro lhe dava um arrepio, uma ansiedade sem fim, ele começava e não parava. Então um dia colocou em sua cabeça viver um dia de cada vez, sempre que acordava repetia isso para si.

Havia acabado de sair da editora, guardou seu celular no bolso de dentro do blazer e resolveu então ir em uma cafeteria, fazia tempo que não ia em uma para se distrair.

Andou mais alguns metros até avistar um café na esquina da rua, não tardou em dirigir-se até lá. Quando chegou viu que o lugar não estava tão movimentado e logo entrou no estabelecimento já se encantando com o lugar.

Ao seu ver o lugar era bem aconchegante, alegre, as pessoas ali conversavam calmas sem aumentar o tom da voz, uma música baixinha soava pela cafetera, bem agradável aos ouvidos dos clientes, os funcionários usavam aventais cada um de uma cor diferente com seu nome ali.

Caminhou até chegar a uma mesa um pouco distante das outras, onde dava para ver a movimentação da rua através do vidro médio ao lado da bancada. Puxou a cadeira de cor preta e se sentou deixando sua maleta ao seu lado, entre a parede e si.

Alguns minutos depois de se sentar estava tão concentrado pensando em como entregaria o artigo para a editora em um prazo de dois dias, que nem percebeu quando um homem de estatura mediana se aproximou de seu assento começando dizer: 

– Olá, boa tarde...Bem vindo ao Café de Bonheur, gostaria de pedir algo?

Sentiu seus pelos do corpo se eriçarem e seu coração palpitar mais rápido ao ouvir aquela doce e meiga voz; Levou seu olhar ao indivíduo que estava parado ao seu lado com um bloco de notas junto de uma caneta em mãos e jurou naquele instante que era o rapaz mais belo que já havia visto em sua vida.