Capítulo 1

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Era um dia normal para a quieta Londres, quieta até demais para um certo detetive consultor que agora estava em frente a janela observando o movimento da rua.
Tem dias que não havia nenhum caso decente, Sherlock Holmes estava a ponto de gritar com John que parecia ler sobre algum caso no jornal, enquanto tomava chá sentado no banco da cozinha.
Onde será que estão os assassinatos decentes em Londres? Pensou o detetive.
Então, o que acha perguntou John, as vezes John Watson podia ser entediante como o seu cérebro que parece não funcionar para pensar em nada a não ser mulheres.
Esse caso é muito óbvio Watson, não vale nosso tempo e é claro que foi o vizinho que matou o amante da mulher,enfim, óbvio até você teria desvendado essa. Disse enquanto caminhava até a cozinha em busca de uma xícara de chá.
Você nem ao menos escutou o que eu falei, como poderia ter resolvido o caso. Disse enquanto me encarava e entregava a xícara que Sra. Hudson havia trago.
Você sempre ver,mais não enxerga Watson. Disse levando a xícara até o lábio. Hum, delicioso.
E caminhou para a janela outra vez, e voltando a encarar a rua, acabou notando que um táxi estava estacionado em frente ao prédio, saindo dele uma jovem que parecia ter uns 18 anos, um pouco alta de cabelos negros e enrolados, com a pele um tanto bronzeada, bom ela não é londrina, parece está um tanto perdida.
Querido Watson parece que temos um caso. Disse um tanto animado, andando até a sua poltrona e ficou sentado calado enquanto terminava de tomar o chá e refletia sobre a sua possível nova cliente, por que uma jovem cruzaria o oceano para me contactar.
Percebendo que Watson caminhava da cozinha até a poltrona à sua frente.
Então, o que sabemos desse novo cliente? Perguntou enquanto alcançava seu bloco de anotações na mesinha em frente a poltrona.
Não é ele, é uma garota que aparentemente vem da América, não sei bem o que ela quer ainda, porém ela parece estar em busca de alguém. Desviando o olhar para porta depois de escuta a voz de Sra. Hudson e passos na escada. Bom, logo descobrirei mais.
A porta foi aberta pela Sra Hudson, que logo falou que havia uma cliente e se dirigiu a cozinha.
Logo uma jovem que trajava calça jeans e uma camiseta passa pela porta. Bom, era verão em Londres e só assim alguém teria a coragem de vestir tais roupas ou talvez ela venha de um país tropical e esteja acostumada.
Pode entra querida, sente-se aqui. Disse Sra Hudson enquanto apontava a cadeira no meio da sala. Você gostaria de um chá? Perguntou para a moça amorosamente.
Não, obrigada. Disse com um sorriso.
Esse sotaque com certeza é americana.
Okay, qualquer coisa estou lá embaixo. Disse enquanto se retirava.
Me chamo John Watson e ele é o Sherlock Holmes mas isso você já deve saber,bom qual o seu nome? Perguntou John gentilmente. E como podemos ajudá-la?
Meu nome é Sun Sulivan. Disse enquanto olhava pela janela bom parece que havia começado a chover de novo.
Céus, aqui chove a beça né. Disse desviando o olhar da janela.
Estou familiarizado com o clima londrino poderia me falar sobre o caso. Disse o detetive sendo um tanto rude.
Okay, não sei ao certo, Sra Hudson me disse que vocês são tipos investigadores.
Mas, não sei se o que eu tenho é bem um caso, só estou seguindo ordens, digo, minha mãe pediu que eu viesse aqui e me disse que vocês me ajudariam a encontrar alguém. Disse um tanto rápido.
E quem seria essa pessoa? Perguntou o detetive.
Meu pai. Disse enquanto olhava pela primeira vez para o detetive. Você, aparentemente, meu pai é você. Disse mostrando o papel escrito o endereço e o seu nome.
O detetive então pega o papel de maneira rápida das mãos da garota e começa a observar,ignorando totalmente o rosto confuso de John.
Quem é você? e como conheceu minha mãe? Começando a observar o homem alto e magro, definitivamente eles não se pareciam em nada exceto pelos olhos.
Como você pode ter uma filha? John levantou num supetão de sua poltrona quase gritando.
Meu Deus, Sherlock. Uma filha!
O detetive ignorava tudo a sua volta e continua a fitar o papel, a caligrafia, eu me lembro dessas letras e o cheiro bom não parecia ter saído da bolsa da Srta Sulivan desde que foi colocado à uma 7 horas atrás, a pessoa que escreveu havia espirrado perfume um aroma que parecia muito claro em sua memória.
                        221B Baker Street
                        
                          Sherlock Holmes
Ela não faria isso, pelo menos eu pensava que não até agora.
Onde está sua mãe? Caminhando em direção a garota que pareceu se encolher de medo.
Ela está morta. Disse com a voz embargada.

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⏰ Última atualização: May 07, 2022 ⏰

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