Longe da sorte; Longe das boas companhias e depois o caos...Kelvin de Assis viveu sem pai para aconselhar e apoiar por longas e longas datas. Longe do pai mas perto da mãe.
Kelvin pensava que Stefano de Assis, seu pai, iria arrepender-se dos pecados e voltaria em um dia desses para apoiar-lo em todo o necessário. Era o que um filho sempre pensava.
Paola de Assis sempre estava ali para ajudar o filho, com a mãe foi sempre diferente. Era uma rotina matinal Kelvin ouvir Paola dizendo: " Não faça isso com a garota, Kelvin, se não tem preservativos não tem sexo!"
Kelvin sabia que Paola tinha suas razões para usar às mesmas razões como o cabeceiro da vida dele, eracomo se não entendesse o que a vida fosse ser. Já sabia que precisava de mais cuidado com a noitada amarelada que sempre e sempre se fazia acompanhar da mulherada da cidade, amigos e as boates e sem por a parte a pesada droga LSD.
Pegou as chaves do carro sobre a mesa de vidro na sala. Olhou no relógio em pulso...
---- Droga!!.
Estava atrasado de novo, nunca chega sedo no local de serviço.
--- Deve ter dormido com o relógio dentro do sapato, não?-- perguntou Dona Paola saindo da cozinha, caminhava com ajuda da cacete, já estava velhota.
--- Não mãe. Porquê? -- respondeu e perguntou ao mesmo instante.
--- Porque está sempre encima da hora!
Kelvin sorriu e pregou um beijo na testa da sua mãe e foi.
Depois de mui tempo se esgotar no prazeroso percurso do caminho; descendo do carro com a mochila sob as costas, Kelvin se via de frente a frente a ala de entrada da Universidade Mandume Ya Ndemofayo, era professor universitário de medicina particularmente Biologia. Olhares sobre caíram nele, assim aproveitando o momento para fazer ali um vaidoso desfile na pista de entrada. Era tudo que sabia fazer de melhor.
--- Kelvin!
Era uma voz feminina chicoteando vaidoso nos ouvidos dele.
--- Quem é? -- disse kelvin, virando-se para a ver. -- Oh, como vai Vânia?
Disse Kelvin, insatisfeito ao vela. Vânia era uma colega de trabalho e ao mesmo tempo ex namorada de Kelvin, de 24 ano de idade, cabelos negros, lábios achocolatados e claros e a pele era também achocolatada, mas só que de um chocolate carregado e perfeito. Ela era bela e ciumenta, corpo miss mundo e mais linda que uma rosa. Mas só que na vida de Kelvin, Vânia se definia apenas por uma noite gostosa, calorosa; Kelvin tinha ela como um leão tinha uma presa nas suas garras.
Vânia era filha de papai, filha do segundo ministro da Inglaterra, sendo assim tinha suas missões incompletas para completar ali.
--- Nada bem nos últimos dias! E você... hum, pelos vistos esta andando bem. Não é Kelvin? -- caretou ao responde.
--- Acertou. Porquê não vai bem com você, perdeu um familiar, amigo ou Romeu? Ou nem por isto? Lamento.
--- É de lamentar mesmo sim. É engraçado dizer que quem perdi está agora diante dos meus olhos; é triste saber que o dicionário nunca oferece um único significado para uma só palavra, sendo assim a gramática seria tão perfeita se trocassem o meu coração pelo dicionário porque nele estão definidas mil palavras em um sentimento, um sentimento em uma palavra: amor! De ti, Kelvin, não preciso nada mais do que uma segunda chance! Por favor não ajude o nosso amor chegar ao fim, e sim me ajudar a remar contr'a maré p'ra que os navios que carregam o nosso ele não naufragam no dilúvio de lágrimas que derramo sempre que sua falta se faz sentir aqui por dentro e esses navios... Kelvin, esses navios sã'os nossos corações. É isso sim Kelvin! É isso: -- Vânia estava cada veis mais perto e Kelvin hipnotizado com o olhar da jovem -- me ajudar a remar contr'a maré, boatos não podem nos vencer, não podem destruir o nosso amor... -- a palestra terminou em um beijoca gostoso bem correspondido pelas duas bocas. Kelvin soltou-na devagar.
--- Era isso que estava escrito por de trás do palavrão: um recomeço?
--- Huum! -- balançou como sim.
--- Não sei não! Vou me rever. -- Reagiu. -- Até mais tarde.
Kelvin continuou marchando, despercebido e sem se importar com o resto.
--- Pensativo? O que foi agora, está desfrutando o primeiro corno na vida?. - brincou Ivano, pegando Kelvin de flagrante enquanto ele ia para sua sala.
--- Sem chances. -- fez careta -- Como se defini isto?
Kelvin colocou a chaves na porta e destranco-na.
--- Quase melhor que a sua história. -- Ivano era um equívoco até nas suas próprias idéias -- Houve uma festa das últimas gerações lá em casa, por quê não apareceu? Muitas gatas e o resto, amiguinhos, pó e pode imaginar.
--- Água-vai, isso pode ti matar! -- respondeu convencido, abrindo a porta e dirigindo-se na sua escrivaninha, Ivanov seguiu-lhe e fechou a porta.
--- Olha quem está falando mesmo? Ah sim, o Francisco de Assis só pode! -- Disse rindo.
Ivanov era difícil de convencer, quando se falava de má companhia era dele que se tratava. A porta abriu-se de um solavanco...
--- Ivanov e Kelvin. Kelvin e Ivanov, quem diria que estão aqui? -- Eliano perguntou, acabando de trancar a porta sem se interessar com o que se tratava.
--- O que vem depois desse drama todo!
---Colega nova. Nosso horário é claro, -- Eliano estava muito dramático mesmo, sentando na escrivaninha de kelvin ficou a jogar no alto e voltando a agarrar a caneta e ou de pés cruzados. -- Ah, e turmas também!
--- Depois de mim vem o Kelvin, você por último. -- os comentários irônicos de Ivano faz Eliano pular da escrivaninha:
--- Quê?! Acho que temos um louca aqui Kelvin. Esse Ivan. -- disse incrédulo. -- Escuta aqui: Quem achou primeiro também primeiro tenta. Regras são regras. -- deu de ombros e voltou a se sentar.
--- Bom pessoal. -- disse Kelvin, carregando uma montanha de livros nas suas mãos -- Tenta primeiro quem primeiro viu. Assim dizem ser as regras. -- Eliano caretou feio com a língua para Ivanov. -- Mas também podemos rompe-las já que estam gerindo discórdias. -- continuou Kelvin -- Quero dizer, vamos maximizar-las apenas maximiza-las. Que tal: regras do amor?
--- Que co-oisa é essa? Ninha vida está com excesso de regras e você vair rebate-las Kelvin. -- disse Ivanov insatisfeito.
--- 1ª -- Continuou Kelvin, dirigindo-se a porta e ignorando a crítica alheia -- Não criar ciúmes ou mal olhados um do outro; 2ª Não criar dificuldades um do outro;3ª Quando apegado ao alvo, o contra ou o afastado, só poderá aproxima-se da rosa depois de ambos separados se encontrarem. -- Kelvin cuspia as palavras. -- São elas às regras.
--- Interessante. -- Disseram em uma única voz.
--- Só mais uma coisa: se vai desistir, nada vale começar. -- Assentiram.
Kelvin mordia o lábio inferior, seu corpo já estava fora da sala quando disse:
--- Agora rumo as aulas. -- acrescentou -- Estou mais interessado nas alunas e no novo tema do que nas regras e na colega! Vou por último se for necessário.-- riram.
Kelvin era e, de forma resumida, ainda é um dos mais rico da sua zona. Mãe era doutora, tios deputados, irmãs modelos e juízas, e já Stefano era doutor de línguas. E ele em si era professor Universitário, um bom Biólogo.--- O idiota, -- Berrou a colega nova, abaixando para recolher os livros depois de Kelvin tropeçar -- tem que olhar pra onde... -- não terminou a fala quando o olhar dela se cruzou com o olhar de Kelvin, o qual também abaixou para ajuda-la a apanhar os livros. Kelvin estava diferente, e quem olhasse nele neste exato momento diria que ele estava a viver um flashback, o tempo estava congelado e seus olhares também, p'ra Kelvin aquele momento estava tão repleto de um presente morto, tinha mais passado que presente ali e apenas foram suas respirações que datam sinas de vida. Insatisfeito com aquilo Kelvin levantou-se de súbito, seus olhos estavam vermelhos, ele estava nervoso.
--- Minhas sinceras desculpas e... foi mal! Foi mal. Desculpa! -- atravessando ela fechou a porta atrás de si.
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Inesquecível ( em andamento )
RomanceO que você faria se por ventura fosse acabar afogado em um mar de tristezas passada? Se ao olhar pra trás notasse o que perdeu... tudo por uma baita ilusão, afinal o que faria? Pois é, nunca foi fácil pra ninguém encarar tal cenário. Quando Kelvin...