Any Gabrielly,23 de dezembro de 2015
Era inverno por aqui, o frio dominava o dia e também a noite, precisávamos de mais e mais cobertores para no sentirmos no máximo confortáveis, já neve se sentia gloriosamente confortável já que fazia um contraste até que bonito nas grandes decorações de Natal que parecíamos estar num filme Natalino, a onde as famílias faziam pequenas confraternizações em volta de uma mesa recheada de comidas típicas do Natal.
Já a minha realidade era outra, trancada nessa grande e espaçosa casa, a minha vida de não fazia mais sentido a minha vontade de viver era mínima e realmente já sentia que fazia hora extra nesse mundo.Estava vivendo dias de horrores desde aquele fatídico dia, o mesmo dia que vi a minha vontade de viver desaparecer, no mesmo dia que o meu filho foi embora do meu ventre, o lugar que era para ser seu escudo e a sua proteção. Desde esse maldito e desgraçado dia, eu não sou mais a mesma, já não sou aquela médica exemplar, a filha dedicada e a diretora hospitalar competente.Estava no meu quarto, mentindo a mim mesma que conseguiria dormir sem tomar medicamentos,sem nem que seja um único remédio na boca, eu estava tentando eu juro estar, mas nada me fazia parar, nada conseguia trazer a minha alegria de volta, eu já não tinha uma motivação para acabar com o meu vício, e o único ser que foi capaz de fazer-me sentir a necessidade de pôr um fim nesse ciclo,fui embora a dois meses atrás.Perde o meu filho com Lucas quando avia completado 13 semanas de gestação, estávamos felizes ou eu avia confundido as coisas e pensava que ele estava feliz, mas não, quando o aborto espontâneo, pois um fim na minha gravidez,eu intendo que somente eu estava contente, e que no final das contas para Lucas aquilo fora um grande alívio.
Tirei da cartela uma quantia de aproximadamente três comprimidos de Antimilitarista e peguei a água que já ficava no criado ao lado esquerdo da minha cama, quando antes mesmo de levar as drogas na minha boca, esculto a campainha tocar, levanto e coloca minhas pantufas nos pés,e o meu grande casaco já que a temperatura não estava das mais quentes, e desço consideravelmente rápido,a grande escadas que me levem a sala. Acho totalmente estranho que nesse horário, e com todo esse frio, a tenha alguém batendo na minha porta, mas como não tenho nada a temer, dou uma olhada no olho mágico e não vejo ninguém,assim giro a chave que já estava na fechadura e levando a mão a maçaneta da porta faço um impulso para frente dando fim a imagem totalmente branca da porta e deparando ali com a minha salvação, o meu grande e, ao mesmo tempo tão pequeno presente de Natal e soube ali mesmo que o bebé de encantáveis e arregalados olhos azuis era a meu motivo de continuar a tentar.
Recado da vi:
Espero que estajem gostando,e qualquer coisa me chamem aqui.
Bjs da Fany.💜
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My Only Chance
FanfictionAny estava no fundo do poço, vivendo como uma pessoa Hipocondríaca ela já não tinha uma vida comum, a sua carreira como médica já estava comprometida e a sua profissão que tanto almejou era a sua principal inimiga, já que usufruiria da sua posição p...