Il mio unico amore

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Primeira fic de Celino do fandom siando com sucesso.
Dessa vez, agradeçam a nossa amada Duda, a @marquesitaam, que eu amo até as estrelas.

Boa leitura, meus amores.

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O amor pode aparecer e existir na vida de alguém de todos os modos possíveis, como for e com quem for. Pode surgir de onde não esperamos, ou de onde não queremos, porém, todos temos virtude de amar e ser amado.

Celestina, a baronesa de Urú, antes conhecida como a dama de companhia da Imperatriz do Brasil, deixou tudo para trás e foi seguir aquilo que qualquer um tem o direito de sentir; isso mesmo, o amor. Ela deixou toda uma vida ao lado da família imperial para, agora, ser a senhora Sorrento. Aquele jornalista, crápula e golpista, que quis seduzi-la para obter informações da Corte, caiu em sua própria armadilha, e acabou se apaixonando, perdidamente, pela nobre dama, como em um romance de Emily Brontë.

Para ele, ela era encantadora, a mais bela das mulheres; seu beijo era o mais saboroso de degustar; seu sorriso, o mais radiante de ver; sua cintura, a mais gostosa de agarrar; seu cheiro, o mais inebriante de inalar; e seu abraço, o mais caloroso de sentir. Para Celestina, não era diferente: apesar da decepção que teve com o senhor Nino no início do relacionamento, ele provou ser merecedor de seu amor, e por isso, ela estava ali, em cima daquele altar, dizendo o seu tão sonhado "sim".

Foram tantos anos a espera de alguém que a quisesse, e, posteriormente, meses de indecisão, visto que a baronesa tinha medo de abandonar sua grande amiga, a sua soberana, contudo ao beijar o seu amado, nada mais importava. Ele a segurava com tanta paixão que era, meramente, impossível pensar em mais alguém. Então, sua decisão final era aquela: construir uma vida ao lado de Nino, seu amante italiano.

A cerimônia foi singela, apenas o casal e o padre. A baronesa sentiu-se triste por não poder convidar seus entes mais queridos, sua família de coração, seus amigos..., contudo, só aquele momento já era mais que o suficiente. A troca das alianças também rendeu troca de olhares e de declarações que valeriam até o fim de seus dias. Ao final, com a permissão do sacerdote, eles também trocaram um beijo para selar aquela que seria a união de dois em um só.

Casaram-se a tarde e, ao cair da noite, chegaram no Cassino em que estavam instalados para comemorarem. Quinzinho e Vitória serviram um jantar especial para os recém-casados que, em seguida, brindaram e foram para o centro do salão dançar uma valsa encomendada, especialmente, para eles. A felicidade de ambos era tamanha que chegava a contagiar os clientes e todos que ali se faziam presentes. Eles estavam felizes e seriam felizes, porque, diante de Deus e da lei dos homens, estavam juntos para a eternidade.

A noite prolongou-se até altas horas, quando, enfim, decidiram se recolher. Ao subirem e chegarem na porta de seus quartos, que ficavam grudados no hotel do estabelecimento, entreolharam-se. Celestina ainda um pouco envergonhada, sabia o que estava por vir.

- A vejo em seguida, minha querida. – ele a olhou, malicioso e ela retribuiu com um sorriso. Nino mudar ia-se naquela noite para o quarto de sua, agora, esposa. Estava contado os segundos nos dedos para tomá-la como sua.

Adentraram seus aposentos e arrumaram-se para a noite de núpcias. O jornalista foi o mais rápido e logo que se aprontou, dirigiu-se para o quarto da nobre. Deu três toques na velha porta do Perequetê e, quando ela assentiu, ele entrou, trancando o cômodo à chave, seguidamente. Ele a vislumbrou penteando seus fios castanhos que brilhavam com a luz das velas e, de longe, Nino pôde sentir o aroma perfumado que deles provinha, talvez a curva que seu pescoço fazia pudesse estar mais cheirosa; ele tinha cerco fascínio em depositar beijos e sugar a essência da doce pele de sua amada naquela região. Celestina deixou a escova na penteadeira, ao lado da cama, levantou-se e foi até seu marido, com muita cautela, e foi ali que ele a olhou de cima a baixo, vendo a bela camisola de renda e seda branca que ela usava, com um belo decote quadrado, nada exagerado, em seu busto.

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