3- Tenha modos

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Elizabeth on

Depois da situação com o Rei, o Felipe nos levou até os nossos quartos que eram um pouco longe um do outro, mas a Caterina ficou comigo porque estávamos ouvindo as regras do castelo.

- ... E por último, não é permitido também subir para o quarto andar.

- Porque não? O que tem lá? Pergunto curiosa.

- É a área de descanso do Rei e ninguém pode subir sem a sua permissão.

- Dizer que é proibido subir é a mesma coisa que implorar pra que a pessoa suba. Digo e solto um breve sorriso logo em seguida.

- Liz, por favor, tenha modos. Caterina diz.

- Não me chama assim, você não direito.

- Para de ser dramática.

- Dramática não, você perdeu o direito assim que ficou ao lado daquele mostro. Falo me distanciando daquela sala e indo em direção ao corredores.

- Não foi assim, você sabe muito bem. Eles mataram a nossa mãe, tínhamos que dar o troco. Ela me acompanha naqueles enormes corredores.

- E do que adiantou? Agora milhares de pessoas estão mortas e a mamãe ainda continua lá, a sete palmos do chão. Ela nunca aceitaria isso. Ele que a matou quando começou com essa guerra por besteira. Nós estávamos felizes e agora o que nos resta? Viver em uma casa que não é nossa, perto de pessoas rudes que nos olham com desprezo. Você está prometida a um homem que ao menos a conhece e vai ser tratada como um mero instrumento, uma máquina de procriação, nunca vai ser amada de verdade, você escolheu isso, você quis assim.

- Eu não entendo porque você é assim tão fria, você ama ver as pessoas infelizes, esse é o seu passatempo favorito, não é Elizabeth. Não se esqueça que estou fazendo tudo isso para nos salvar... Ingrata.

A lágrimas escorriam pelo rosto da Caterina, talvez eu tenha sido um pouco ignorante, mas eu falei a verdade e ela sabe disso.





A Liz pegou pesado, mas só disse verdades.

É aquele ditado né "a verdade doi".

Meu querido ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora