Capítulo sete

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Olá, meus docinhos, sentiram saudades? A atualização demorou porque eu estava absolutamente sem tempo, não respondi aos comentários pelo mesmo motivo e peço sinceras desculpas. Mas cá estou eu! Meu aniversário foi essa semana 🥹🩵 Mas como não sou muito familiarizado com eles, o presente será de vocês.

Bom final de semana! Não esqueçam de descansar.

Bom final de semana! Não esqueçam de descansar

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HINATA


Depois do ocorrido do beijo entre mim e Sasuke, já não sei como reagir diante disso e, consequentemente, diante do que presenciei quando estava na biblioteca. Que, por sua vez, não ameniza em nada a insegurança que cresce no meu peito, seguido de um aperto que sufoca minha garganta e prende todo o ar do meu corpo.

A sensação é de culpa. Culpa por não me ter negado a beijá-lo e ter me imposto quando ele me tocava com suas mãos cheias de lascívia, seus lábios coagindo os meus a segui-los. Sasuke, sem ter noção do que me fez, lançou involuntariamente um feitiço que me fez sentir atraída, e como uma mariposa fascinada pela luz de uma fogueira, segui as chamas que seus olhos forneciam e me joguei contra seus encantos.

O que eu fiz? Por que me deixei levar por um momento de invulnerabilidade?

Uchiha Sasuke não me pertence e tampouco meu coração pode se abrir para um novo amor. Sempre existiu Naruto. E ele é o único que faz meu peito arder, as borboletas voam em minha barriga desde a infância quando ele está por perto.

Os traços do rosto de Sasuke, no entanto, ainda estão na minha mente, vagando em meio a pensamentos perigosos que trazem a mesma euforia da biblioteca, o nervosismo e necessidade me consumindo. Mas, ainda que minhas lembranças ameaçassem me fazer querer voltar a sentir, retrocedo. Alegando para mim mesma que não posso nem devo me aprofundar nesse assunto, pois, estou longe de mudar algo que já sei: Sakura ama profundamente Sasuke, e meu coração pertence à outra pessoa.

Decidindo por um fim ao meu tortuoso martírio particular de três dias — que parece não ter fim — e cansada de ficar me escondendo de Sasuke, ponho em minha cabeça que devo aproveitar o restante da semana de descanso fazendo uma visita à Kurenai-sensei e Mirai, porque minha irmã também está me bombardeando de perguntas sobre eu ficar apenas treinando e estudando e por isso cedo aos seus impulsos.

Faz quase três meses desde a última vez que vi Kurenai e a pequena Mirai. Mas imagino que as duas estão bem e, como sempre, eu vou recebida por um caloroso sorriso, que somente Mirai pode me proporcionar. Sim, o seu sorriso. Tudo o que preciso nesse momento para acalmar os meus conflitos internos que me perseguem; e a dor, que só eu sei que estou sentindo.

Sasuke partiu, ouço os boatos na rua.

Suspiro, com um estranho sentimento.

Por cerca de sete minutos, saio do clã Hyuuga e vou para o condomínio que Kurenai mora. Caminhando sem prestar atenção à minha volta, inclino a cabeça para baixo e uno meus braços ao corpo, pondo as mãos dentro dos bolsos.

Uma nova chance - PS. Eu ainda preciso (Sasuhina)Onde histórias criam vida. Descubra agora