Fico feliz em saber que estamos iniciando essa nova parte da historia. Saber que se você esta aqui é porque gosta dessa historia tanto quanto eu. O que me deixa mais feliz ainda.
Histori onde problemas serão postos a jogo. Mais drama e mais situações para de por no lugar. Pense como seria se você estivesse lá? Seria igual a protagonista ou diferente? Qual lado e qual versão acreditar quando tantas delas podem ser a certa?
CAPITULO NÃO REVISADO.
S/N Cullen
Olhava para o nada revirando minha mente encarando aquela janela. Sempre quis vários lápis de cor para aprender a pintar, podiam elogiar meus desenhos e coisas assim, entretanto pintar em específico foi sempre um sonho para sair do preto e branco de meus desenhos.
Segurava em meus dedos uma caneta de gel preta, ela e as outras varias canetas de ponta fina que havia comprado. A mesa de refeição tinha papéis, desenhos e folhas em branco que eu anciava por colorir. Passava a caneta preta, fazendo rabiscos sobre o papel. Olhos esbugalhados me encaravam, lagrimas escorriam deles, vários olhos desenhados numa só folha. De vários ângulos Quando um barulho soou, me encolhi para trás assustada. Olhei para a porta, entravam três pessoas se aproximando de mim.
- Você.
Via minha antiga psiquiatra me encarando. Ela jogou um papel na minha cara. Senti mãos tocarem meus ombros, uma mão tapar minha boca enfiando algo em minha boca.
- Isso, tome todos os remédios. - Sussurrou minha mãe rente a minha orelha. - Ou quer que surte e fale alguma merda para eu me envergonhar? Por que não se esforça para mudar? Por que tem que ser doente e me fazer sofrer assim?
Olhei incrédula minha mãe sentindo o ar faltar em meus pulmões com aquelas pílulas em minha boca sentindonas serem forçadas a descer por minha garganta.
Me sentia sufocada.
Ela deu passos para trás San estava atrás dela, me encarando balançando a cabeça com negação. Os olhos dela tinham amargor, decepção e um brilho de dor cintilando. Aquele olhar que sempre dava para mim arrepios e vontade de chorar.
- Você vai deixar sua filha ser essa negação? Não faz nada e ainda dá trabalho. - Disse San rente a orelha dela.
Sentia lágrimas escorrerem.
Minha mãe se virou para San, mas ainda me olhando com decepção estampada em seu rosto. Virei meu rosto daqueles olhos julgativos. Mirei os papéis na mesa. Aqueles olhos que me olhavam. Iguais aos meus.
Afogados.
Afogados como eu.
Desesperados.
Como eu.
Meu coração deu um pulo. Abri meus olhos os arregalando me sentando na cama num pulo encarando o breu do quarto escuro, vendo pela fraca luz da janela e do abajur algumas coisas. Aos poucos foi se clareando ambiente conforme meus olhos se ajustavam a escuridão me possibilitando ver melhor.
Podia ainda ver os olhos me olhando.
As orbes flutuando em meu campo de visão a me encarar.
As palavras ditas ecoando e batendo nas paredes de minha mente indo cada vez mais longe. Puxei o ar para dentro de meis pulmões sentindo o amargo não só dminha boca, mas sim das lembranças e desses malditos sonhos.
- Ei.
Assustada olhei para o lado. A luz do abajur se acendeu e Aidan me olhava sonolento. Seu rosto se tornou um borrão em meio as minhas lágrimas, senti seu toque em meu rosto. Sua mão quente deslizando pela minha bochecha molhada.
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Sick Life | Aidan Gallagher
FanfictionBOOK 2 Tudo o mal havia acabado, mas por que S/N sentia que não? Era só dentro dela que a turbulência não havia passado? Todos os '𝘌𝘴𝘵𝘢 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘣𝘦𝘮' que diziam estavam a cansando. Ela queria se reajustar na vida. Agora livre de sua sociopati...