Dangerous Intentions PJM • JJK

CAPÍTULO 03 - INCOMPREENDIDO

Olá Chingus!

Olha quem voltou com a cara deslavada de quem sumiu por meses... Pois é, mas não foi por querer, nem está sendo. Ando com a vida corrida e o trabalho também, o povo não quer ficar em casa e sair só quando necessário, os casos de covid aumentando de novo e os plantões ficando puxados. A exaustão bateu e ficou.
Mas enfim, ao menos estou me esforçando, por vocês e por mim que amo escrever minhas histórias para fugir de tanta tragédia.

Vamos a um pequeno aviso: O que narro nesse capítulo tem ainda mais coisas por trás, mas se eu fosse detalhar ainda mais, ficaria enorme e cansativo de ler, contudo, deixei coisas de forma clara entre parênteses para que tirem suas dúvidas de imediato. Mas caso tenham ainda mais, deixem a pergunta nos comentários que sou rápida na resposta a eles.

Enfim, espero que gostem do capítulo e não esqueçam de deixar o votinho ⭐ e os comentários que tanto me ajudam a melhorar.

Obs.: Não tive tempo de corrigir direitinho, se acharem erro apontem nos comentários que eu corrijo assim que ver.

Me sigam no twiter, vamos conversar....

@pjmstylesjjk - Twitter

Boa leitura!

📗

ǁ CAPÍTULO 03 - INCOMPREENDIDO ǁ

“Como está bem sedado, tão cedo não acordará.” – Disse Jeon.

Realmente Lee Taemin não acordou tão cedo.

Se passou duas semanas desde que aconteceu o acidente que vitimou o rapaz e o mesmo se encontra em coma. Mesmo com todos os cuidados prestados, ele não acordava, então a visão de vê-lo com um tubo conectado a uma ventilação mecânica não era fácil.

Em nossa profissão, aprendemos a lidar com situações difíceis, acidentes graves, amputações, coma, mortes, enfim... Mas ninguém nunca disse que seria fácil! Ver a dor de familiares e amigos atinge em cheio nosso centro emocional, rolamos algumas lágrimas pelo rosto, até choramos pesado.

Já me perguntaram o porque fazer isso se é um trabalho tão triste. Minha resposta foi: “Ao passo que dói quando uma vida se perde, nos alegramos na mesma intensidade quando vidas são ganhas.” O sorriso no rosto de pacientes recuperados não tem preço, ver a família vir buscar com balões e pelúcias para levá-los para casa, é a maior riqueza que poderia levar comigo quando um dia for a minha hora de partir.

E todos os dias ao chegar do trabalho, abraço meus bichinhos e meu namorado com o coração cheio de amor e orgulho pelo dever cumprido. Um dia quando eu me for, deixarei meu legado de amor a minha profissão.

A família de Taemin veio vê-lo no dia seguinte a sua entrada no hospital, ali foi onde descobrimos que ele é um filho “rebelde”, de acordo com o pai, do magnata da indústria têxtil do país, uma família bilionária que tem filiais no mundo todos de sua empresa. O motivo de chamá-lo de rebelde, é que o rapaz não quis seguir os passos do pai, ele se formou como arquiteto, saindo do Japão, onde toda sua família está morando atualmente, para abrir seu escritório aqui na Coréia.

De início, queriam transferí-lo para lá, mas a equipe médica proibiu, devido ao estado grave dele, fazendo-os aceitar que aqui é o melhor lugar até que pelo menos acorde do coma.

Dr. Jeon já não estava mais ligado ao caso, pois sua parte havia feito, mas vez ou outra passava lá para ver como ele evoluía Assim com agora, que, enquanto anoto os sinais vitais junto ao técnico responsável, ele se encontra atrás de mim, observando os monitores ligados ao paciente.