O principe fada justiceiro

Avisos: É a minha primeira vez aqui (nervosa) já peço desculpas desde já se tiver palavras erradas ou repetidas, com tanta correria eu queria aproveitar a pouca coragem que tem em mim pra postar. E também desculpas se vocês não entenderem, a interpretação da história vai de cada um e os fatos vão acontecer um pouco rápido demais, então se tiverem curiosos basta perguntar que eu respondo.

Creio que seja isso, uma boa leitura!

O príncipe fada justiceira

Era uma vez um reino gracioso, escondido e diga-se perdido, por entre as muralhas da antiga China. Seu povo não passava fome e seus rios não secavam. Eis que estava perto da mudança de estação e com o comunicado do rei todos deveriam estocar seus alimentos e reformar suas casas para o inverno tenebroso.

Com seus martelos em mãos os aldeões trabalhavam firmemente, pregando as telhas, reforçando os pilares e guardando mantimento. A julgar pelos ventos frios o outono seria breve e logo veriam os primeiros flocos de neve cobrirem o chão. A rainha sempre adornada de roupas vistosas via as fadas derrubando as folhas secas caindo do galho com sua magia, alisava sua barriga pensando provavelmente nas tamanhas façanhas que contara ao rei nos últimos seis meses.

- As fadas estão trabalhando duro esse ano, não está fácil para ninguém todo esse trabalho. – O rei por sua vez, trabalhava todos os dias incansavelmente, pelo bem do seu povo e pelo bem do seu primogênito ainda gerado no ventre de sua amada.

- Você confia nelas?

- Como assim “confia nelas?” –o rei estranhou tal pergunta. As fadas realizavam a árdua tarefa de mudança de estação todos os anos. Seres místicos do tamanho de um humano, moravam nas florestas e só eram vistas voando pelo vale durante esse período. –Não é questão de confiar, o universo designou elas para essa tarefa, sem elas seria um nada o ano todo.

- Por que então não sabemos onde elas se escondem?

- Não cabe a nós saber onde elas moram. Entramos na floresta apenas para pegar o necessário para sobreviver e mantemos a paz.

- Estamos crescendo, no futuro iremos precisar de mais espaço, vamos ter que derrubar a floresta eventualmente.

- Não sei o porquê de tantas perguntas sobre isso hoje, mas de uma coisa é certa ninguém toca na floresta sem a minha autorização. –Com sua capa nos ombros o rei saiu do recinto deixando a dama com seus pensamentos para trás. Sua cara emburrada fazia as criadas terem medo de perguntar o motivo de tamanha chateação.

Assim chegou o inverno e com ele o pequeno príncipe.

Todos da aldeia foram convidados para prestigiar o herdeiro. Trazendo presentes e bençoes, um por um olhavam o menininho no berço de ouro. Era de longe a coisa mais linda, como se tivesse sido beijado pelos deuses da antiga china. Os envelopes dourados eram entregues para o rei e todos diziam “viva o futuro rei”. Era uma festa e tanto, mas nem todos estavam satisfeitos com aquela alegria, pois enquanto bebiam e cantavam a rainha estava mais preocupada com os resultados de sua ordem.

A rainha ordenou que convites fossem entregues as fadas para que as mesmas comparecessem e dessem sua bênçãos ao seu amado filho. Ansiosa, distribuía sorrisos falsos a seus convidados, batia freneticamente seus dedos na borda do berço deixando o neném agitado. Até que a porta se abriu e com ela uma ventania fria, fazendo as paredes tomarem uma coloração azulada e os convidados esfregarem as mãos em busca de calor.

- Você veio! – exclamou a rainha –Seja muito bem-vinda!

Com sutileza, aquela adorável fada caminhou por entre todos vendo a criança balançar os dedos e espirrar. Com sua magia uma floco de gelo se pendurou no ar atraindo atenção da criança.