one million reasons to stay || l.s. abo mpreg!louis || reboot

➳ Chapter One: How Things Happen

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Existe uma infinidade de motivos, bons e ruins, para Louis estar onde ele está atualmente, em uma cozinha não tão bem equipada de um apartamento simples e até que bonito, num bairro pacato e familiar de Londres, enquanto um de seus maiores sonhos era viajar pelo mundo com sua arte. Um dos motivos é que ele realmente precisava seguir com a sua vida, mas o motivo principal tem nome, sobrenome, alguns apelidos, um sorriso galante, um olhar intenso e cheiro de menta: Harry Styles. Também conhecido como "o único alfa que Louis já amou". Eles não tiveram um final feliz, mas, honestamente, quem tem realmente?

Louis conheceu Harry na escola, quando os dois tinham quinze anos. Eles tinham ideais, sonhos, objetivos e alguns problemas próprios. Enquanto Louis queria ser um artista, Harry queria viver da música, e eram sonhos realmente valiosos, eles pareciam ter nascido para a arte e para a música, era o que gostavam, queriam, e sabiam fazer. Louis acreditava, até pouco tempo atrás, que eles conseguiriam alcançar todas as metas e sonhos, que eles chegariam no topo do mundo e venceriam qualquer obstáculo, mas isso deve ser um pensamento típico para jovens cheios de sonhos e grandes vontades, acreditar que vai ganhar o mundo. Louis realmente acreditava.

Harry era o melhor alfa que Louis já conheceu. O mais carinhoso, gentil, educado, generoso e bondoso que ele já viu, e isso era apenas sua essência. Ele era bom porque não sabia como não ser, e talvez este seja um dos fatores que levaram Louis a se apaixonar por ele, perdidamente. Isso e o fato de que a conexão entre eles parecia ter acontecido instantaneamente, e desde então, eles começaram a passar muito tempo juntos. O alfa era incrível e inteligente, era alguém com quem Louis amava ficar por horas.

Eles começaram a namorar depois de algumas semanas tendo se conhecido, e no início pareceu precipitado, mas era o que eles realmente queriam. Louis sentia que seu lobo se conectava com o de Harry, e isso era valioso para ele. O ômega nunca soube realmente o que era amar até conhecer Harry, até vivenciar aquela sensação de perder o fôlego e ter borboletas voando desesperadas por seu estômago, como se quisessem sair e ter um pouco do alfa também. Era perfeito. Harry o tratava bem, cuidava dele, o marcava com seu cheiro e era totalmente dele. Eles se entregaram um para o outro tão facilmente, que o destino decidiu não ser tão gentil com seu futuro.

No terceiro ano, eles tinham certeza do que queriam. Ir para a faculdade, esperar alguns meses para se adaptar, encontrar um bom emprego, alugar um apartamento simples, morar juntos e um dia colocar uma bela marca no pescoço de Louis. O ômega foi tão além com seus pensamentos, que os imaginou casados, com filhotes e vivendo felizes, um dia. Foi totalmente recíproco, já que era um dos sonhos de Harry também.

Mas, é aí que o conto de fadas perde sua magia. Uma oportunidade para uma vaga em Juilliard surgiu para Harry antes mesmo que ele fizesse sua inscrição na Universidade de Londres, e é claro que ele agarrou essa chance, porque Juilliard era um sonho maior que qualquer outro, e apesar de doer pensar assim, Louis acredita, atualmente, que Juilliard era um sonho maior que ele. Talentoso e brilhante como era, é claro que o alfa passou com excelência e recebeu uma bolsa de estudos generosa para música. Enquanto isso, Louis se estressava com provas finais, sua inscrição na faculdade e sintomas terríveis de algo que ele ainda não sabia o que era.

Então, Harry partiu. Eles precisaram ter uma conversa sobre isso, sobre o futuro deles juntos, e como fariam isso dar certo. O término foi inevitável, porque eles não sabiam como manter aquela distância desesperadora e continuar num relacionamento. O alfa ainda voltaria para visitar sua família, para rever os amigos, e queria ver Louis também, mas talvez isso não fosse possível ainda. Eles tinham que passar por algumas coisas antes de estarem juntos de novo, e infelizmente, era ali que o romance deles acabava. Acabou, de verdade, no aeroporto. Louis o levou e o acompanhou até que embarcasse, e foi doloroso vê-lo partir, mas sua dor apenas se intensificou um tempo depois.