NOTAS:Oi Deus, sou eu de novo.
O que é isso? Uma atualização? Mas ainda nem completou um ano desde a última. Que rapidez.
Oi gente <3 Pois é. Quase um ano depois eu estou aqui na maior cara de pau trazendo um capítulo minúsculo. Sério... Eu queria muito ter escrito algo maior, mas eu sinceramente me sinto feliz apenas por ter conseguido escrever. Eu lia suas mensagens e perguntas no Curious Cat, mas não sabia o que responder.
O que se deve responder quando a criatividade some da sua cabeça e a vontade de fazer qualquer coisa evapora? Kkkkkkkkkkry. O trabalho tem sugado minha alma, eu não estou exatamente estável no momento mas fiz o meu melhor pra trazer algo legal,mesmo que seja pequeno. Não queria passar mais um milênio sem atualizar. A verdade é que eu sou uma pessoa confusa e se vocês querem continuar comigo por favor façam terapia.
Enfim, aqui está o capítulo, finalmente. Desculpem por sumir, por possíveis erros, enfim. É muito difícil voltar a escrever, por favor sejam compreensivos :') a realidade tem pesado nas minhas costas, mas eu estou tentando botar a cabeça pra funcionar e focar em coisas que gosto de fazer. Não tem sido fácil, rapadura é doce mas não é mole.
Boa leitura, que saudade.
[FIM DAS NOTAS]
━━༺❆༻━━
Encarou a velha carta decorada por letras vermelhas e grossas. Amassou e jogou na lixeira ao lado da mesa em seu escritório. Encarou o uniforme — lê-se antigo uniforme, já que não poderia usa-lo novamente. É claro que essa parte da história ele não tinha contado pra ninguém, não admitiria ser tão humilhado. Não se perdoaria se os outros soubessem que ele não era mais assim, tão poderoso. O patriarca da família. Caminhou lentamente até a suíte e tirou do pequeno armário branco sua cartela de antidepressivos. Tomou sem água mesmo, e o pequeno comprimido quase voltou ao ouvir as fortes batidas na porta do quarto.
— Oi pai. Sou eu. — Disse Jaebum — Mais uma carta, não é? — Suspirou — Você sabe que nós vamos ficar bem. Nós estamos prontos. — Havia um tom de amargura em sua voz, algo que fazia Jaehyun sentir... Arrependimento.
— Já disse que vou resolver isso. Eu sempre resolvo tudo, — a voz falhou — e agora não vai ser diferente.
Olhou para seu reflexo no espelho, as olheiras profundas, a boca seca e as sobrancelhas unidas. Uma carranca digna de aplausos, a expressão mais feia que fizera em toda sua vida.
— Pai... A sua consulta é hoje. Lembra?
— Não preciso. Tenho que me reunir com antigos colegas de trabalho, — limpou a garganta e jogou no rosto uma dose generosa de água gelada — há uma oportunidade na prefeitura, eu tenho contatos.
— Prefeitura? Pai, você não tem capacitação pra isso, não é hora de se jogar de cabeça em algo desconhecido, você precisa se cuidar!
Jaehyun ignorou. Sabia de tudo aquilo, bem no fundo, em algum resquício de sua consciência. Mas não conseguia se concentrar em nada, precisava continuar buscando. E buscando sem parar.
━━༺❆༻━━
— Uau, você parece um K-Idol — Jimin encarou os cabelos bagunçados de Taehyung, estavam cobertos por pequenos flocos de neve.
O loiro de mechas - agora verdes - passou pela porta em meio ao vento gelado, puxando Jungkook por trás pela manga do casaco. Assim que estavam dentro da casa de Jimin, bateu a porta atrás de si e deu leves batidas nos fios cor de mel, os floquinhos caindo e desaparecendo no chão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dois Invernos
FanfictionJeon Jaehyun é um médico bem sucedido financeiramente em Seul. Deseja que seu filho, Jeon Jungkook, encontre alguém para se casar. Cansou de inventar diversos encontros românticos na expectativa de que o seu caçula aceite um pedido de matrimônio, e...