infância; SEUNGCHAN

infância;

Atenção! Alerta de fofura extrema.

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Seungmin brincava tranquilamente no parquinho acompanhado do seu melhor amiguinho Bangchan, que estava sentado ao seu lado no balanço. Naquele momento, eles estavam competindo para ver quem ia mais alto no balanço, por mais que Chrisie estivesse indo devagar de propósito pois não queria que o seu pequeno se machucasse.

Bangchan era um garotinho de sete anos muito educado, um verdadeiro príncipe para a sua idade. O alfinha era consideravelmente muitos centímetros mais alto do que Seungminnie, que mesmo sendo apenas um ano mais novo que ele, ainda sim era minúsculo ao seu lado, pequeno e magrinho, e isso o fazia se sentir no dever de ser cuidadoso quando se tratava do seu melhor amiguinho.

- Me espera, Chrisie. - O pequenino resmungou, tentando saltar do balanço com as suas perninhas curtas que eram incapazes de alcançar o chão por conta da sua altura.

Channie olhou para o melhor amigo e encontrou o pequeno ômega com um biquinho nos lábios por não conseguir pular do brinquedos. E como um verdadeiro alfa educado que seu pai havia lhe ensinado a ser, ele foi até o baixinho e segurou cuidadosamente sua delicada mão, fazendo com que Seungmin se sentisse mais seguro para sair do brinquedo.

Quando seus pezinhos tocaram o chão, o ômega sorriu reconfortante para o pequeno alfa de covinhas e abraçou o corpinho mais alto do amiguinho de cabelos cacheados. Seungminnie costumava dizer que Chrisie se parecia com um anjo com aqueles cabelos cacheadinhos e loiros.

- Obrigada, Channie! - Resmungou eufórico.

- Não há de que, seungminnie! - Chan correspondeu ao abraço, passando os bracinhos finos ao redor da estatura magricela de Seungmin. - Eu te amo!

O mais novinho corou com as palavras do alfinha, e então, Bangchan afundou seu narizinho nos cabelos castanhos escorridos do pequenino, sentindo o cheiro de bebê que ele ainda exalava. Não tinha um cheiro definido, mas por Seungmin ser um ômega era mais doce que o normal. Enquanto Chris, já começava a perder a essência gostosinha de bebê.

- Seungminnie. - Chamou o alfa, ouvindo um resmungo do adorável ômega que já havia se soltado de seus braços e agora estava coletando belíssimas flores do parque. - Quando a gente crescer, eu posso ser o seu alfa?

Seungmin arregalou os olinhos e sentiu o coração bater mais rápido em sua caixa torácica. Ele não fazia ideia que alguém podia ter o coração tão acelerado quanto o dele estava agora.

- A mamãe diz que é errado, e que a gente não pode falar disso agora. - Seungmin balançava o corpinho pra frente e para trás sustentando o peso em seus calcanhares. - Sou muito bebê para falar disso.

- Eu sei! Eu também sou. - Chrisie se aproximou. - Mas o papai diz que alfas precisam cuidar de seus ômegas, e eu quero cuidar de você.

Seungminnie pensou em considerar a proposta, coçando o queixinho com os dedinhos gordinhos.

- Você vai cuidar dos meus dodóis e me ajudar a descer do balanço sempre? - Channie assentiu com veemência.

- Segurar na sua mão e deixar você dormir com a luz acesa quando for na minha casa.

- Vamos crescer e brincar de casinha juntos para sempre!? - Perguntou o menor dos dois, agora empolgado.

- Sim! Vou dividir todos os meus docinhos com você!

- Então eu quero, Channie! - O ômega foi saltitante de volta para os bracinhos de Bangchan, se prendendo a ele como um pequeno filhote de coala e afundando o rostinho no moletom amarelo de pintinho do amigo. - Quando a gente crescer, eu quero ser o seu ômega!

Os lábios rosados de Bangchan se curvaram em um sorriso enorme mostrando os seus dentinhos de leite, então ele arrastou o "seu" ômega para onde os papais estavam ocupados brincando com seus notebooks de trabalhar.

- Papai, o Seungminnie aceitou ser o meu ômega! - Bangchan comunicou ao pai, com uma felicidade que não cabia no peito.

Mas a única reação que recebeu foi os olhos escuros de seu pai desviando da tela do computador, não sabia se estava o repreendendo ou desprezando a sua ideia.

- Chrisie, filhote, o Seungminnie não pode ser o seu ômega, ele ainda é muito pequeno para isso. - O alfa falou, tentando soar o mais calmo possíveis por ter sido interrompido de seu trabalho para escutar aquele tipo de baboseira.

- Mas eu amo ele! - Pequenino afirmou, irritado, segurando firmemente a mãozinha de Seungmin entre a sua.

- Claro que você o ama, ele é o seu melhor amigo, mas não significa que é o seu ômega. - O homem se levantou, guardando o notebook em sua maleta, pronto para ir embora. - Agora se despeça dele, vai demorar um pouco para se encontrarem novamente.

Channie se virou para Seungmin e lhe encontrou com os olhos vidrados em uma borboleta azul que balançava as suas belas asas com ternura e esplendor.

Ele chamou a atenção do ômega, e segurou firmemente as suas duas mãos.

- Seungminnie, eu irei embora. - Anunciou com um tom triste em sua voz, assim como os olinhos que de repente se tornaram baixos.

- Para onde? - Seungmin perguntou, se sentindo apreensivo e angustiado.

- Vou voltar para a Austrália com o papai porque ele se separou da mamãe. - Explicou. - Mas ele me prometeu que um dia eu vou voltar.

Seungminnie fez bico sentindo os olinhos se encherem de água, pronto para começar a chorar.

- Aonde fica a Austrália? É muito longe? Você vai ficar muito longe de mim, Chrisie? - A voizinha do ômega soava quebradiça, a ponto de quase sumir.

- Não é longe, eu acho...- Isso fez seungmin se desesperar. - Mas não se preocupe, eu vou voltar e você vai virar o meu ômega igual eu vou virar o seu alfa! - Tentou animá-lo. - Você só não pode se esquecer de mim...

Seungmin assentiu choroso, dando um último abraço em seu melhor amigo, sentindo os dedinhos dele em seus cabelos.

- Eu prometo que não vou, Channie...

- Vamos Christopher! - Chamou o papai, já sem paciência.

Bangchan foi até o seu pai com os olhos fixos em Seungmin, observando ele ser puxado para o lado oposto do que estava indo por sua mãe. Ele usou a sua pequena mão para acenar para o mais novo, vendo que ele havia retribuído ao alfa.

Seungmin e Bangchan estavam destinados um ao outro, mas os adultos eram idiotas demais para perceber isso.

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Oi, saudades.
Voltei com coisas boiolinha espero do fundo do coração que vocês gostem.
Amo universo abo, não me julgue!