Seungmin e Bangchan eram destinados desde pequenos, mas os adultos eram idiotas demais para entender o amor verdadeiro.
seungchan!KID• ABO•
Essa história é puramente fictícia, nada que foi escrito e descrito durante a narrativa faz alguma alusão à...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Seungmin observava a neve cair através da janela de uma cafeteria pouco conhecida da cidade, com o queixo apoiado na palma da mão, enquanto desfrutava de uma deliciosa e fumegante xícara de café, que no momento, servia para aquecer seu sistema do frio intenso que assolava a cidade cruelmente naquele inverno.
Por ser um ômega, sentia consideravelmente mais frio do que as outras classes, o que o obrigava a se manter em casa caso não quisesse sofrer com alguma doença do clima. No entanto, Seungmin era um ômega extremamente teimoso, que por mais que sofresse diversas repreensões de sua mãe, ainda assim não conseguia ficar trancafiado dentro de casa, e aquele era um dos momentos em que ele mostrava toda a sua teimosia.
Agora, era exatamente 20hs da noite de um sexta feira congelante, Seungmin olhava para os flocos de neve se acumulando nas ruas e calçadas, o movimento era pouco, quase escasso, e ele tinha a impressão de que era o único fora de casa, junto com a jovem desinteressada que mexia em seu celular, sentada algumas mesas atrás, alheia a tudo, rindo histericamente, e o balconista bonitinho que também estava atento ao seu aparelho celular.
O ômega tinha suas pequenas mãos envolta da xícara de cerâmica, soprou a fumaça do café e deu um gole, sentindo o líquido amargo e com pouco açúcar descer por sua garganta, esquentando todo seu corpinho frio. De repente, o ruído do sininho preso a porta tocou, e um rapaz alto entrou no estabelecimento, usando touca e máscara, ambos pretos, onde era possível apenas ver apenas a cor de seus olhos verdes e brilhantes.
— Você veio me cobrir mesmo nessa nevasca? — O balconista perguntou, chamando a atenção de Seungmin quando o garoto de vestimentas escuras tirou primeiro o cachecol, para em seguida a máscara e a touca, revelando os cachos loiros brilhantes, que lembravam o ômega de algo, ou alguém.
— Eu vim, mesmo duvidando que algum louco saia de casa no meio de uma tempestade como essa. — O loiro disse, e o balconista intercalou seu olhar para Seungmin e a moça, mostrando que havia sim gente ali. — Bem, mais tarde que isso duvido que alguém venha.
— Talvez tenha alguém que esteja disposto a sair nesse clima congelante atrás de café. — Retrucou o amigo do loiro, saindo de trás do balcão, tirando o avental e o chapéu cor de rosa que estava em sua cabeça, caminhando até o quartinho dos funcionários.
Seungmin teve a sensação de que já tinha visto aqueles cachos e olhos verdes em algum lugar, a covinha na bochecha também não lhe era estranha, assim como o costume comprimir os lábios que fazia com que o buraco na bochecha se destacasse.
Ele só não sabia de onde o conhecia.
O loiro amarrou um avental cor de rosa na cintura, e então um chapéu da mesma cor cobriu os cachos do rapaz. O antigo balconista caminhou para fora da sala alguns poucos minutos depois, com mais algumas camadas de roupa e envolvendo o pescoço com um cachecol preto e felpudo.
