Em um mundo cheio de possibilidades uma mulher e um homem que estão tão perto, mas que nunca se esbarraram, são pegos pelo famoso "destino" que começará a entrelaçá-los numa jornada cheia de infortúnios, reviravoltas e possivelmente amor.
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ANY GABRIELLY
Omaha - Nebraska Na recepção do Hotel
Ouvi aquilo, mas fingi que não. Ele soltou um gemido disfarçado de pigarro.
— Oi Noah. Como você está? — estava fixada naquele homem, bem vestido, traje casual chic, bem apessoado, até me dar conta de que o encarava descaradamente.
Imediatamente prestei atenção no que a Sabina dizia. O que ela estava dizendo?
— Estou bem Sabina. E você? — ela assentiu para ele enquanto deram um breve abraço.
Eu sabi que aquela vaca estava armando pra mim! Conseguia perceber as tretas de Maria Sabina de longe! Porém, a tosquinha aqui sempre acreditava que não, "imagina minha amiga armar algo pra mim"?
Doce ilusão.
— Pepe. — disse com mil pensamentos na minha mente.
O comprimentei no automático não me deixando passar por mal educada, até porquê mais cedo nós nem pudemos conversar direito. Viemos no mesmo voô, o casal feliz e eu, mas Sabina e ele ficaram de fuxiquinho i tempo todo, e me dei conta só agora da "tal coisa" que o mesmo precisou resolver.
Com certeza era essa situação toda aqui.
— Any, está linda. — piscou pra mim todo bobão.
Sorri educada, querendo esganar Maria Sabina.
— Ahn, Pepe? E eu? — falou toda enjoada e ciumenta com falsa cara de triste.
— Você é a mulher da minha vida, Sabi. Está magnífica como sempre, meu amor. — Hidalgo o olhou toda boba. Aff!
Posso vomitar agora? Que ceninha mais...
— Hrm, então... — o homem ao lado de Pepe fingiu limpar a garganta.
O casal enamorado finalmente olhou para nós, reparando em nossa existência.
— Uh! Perdão Noah, — deu um risinho — Essa é a Any Gabrielly, minha amiga. — sorriu toda insinuante quando trocamos olhares — E Elly, esse é o Noah Urrea. — nos apresentou.
— É um prazer, Any. — aquela voz mexeu com meus sentidos; ele ia estender a mão, mas naturalmente como sempre, me aproximei dando o famoso "beijinho" brasileiro, em ambos os lados do rosto dele como forma de comprimento.
— O prazer é meu Noah Urrea. — disse seu nome e sobrenome impactante.
Aliás, seu nome não me era estranho.
— Bom, vamos? A reserva no restaurante não vai esperar pra sempre.
Realmente aquele momento em que pude beijar seu rosto pareceu uma eternidade. Seu cheiro amadeirado era gostoso. Pelo menos cheiroso esse homem era.
