Após brigar com sua mãe, Esmeralda resolve fazer suas malas e ir para a casa de seu pai no outro lado do país. O que ela não sabia, era que indo para a pequena cidade chamada de Beacon Hills, ela entraria em um grupo de sobrenaturais - e um humano...
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Esmeralda estava com seu pai na sala do xerife dando seu depoimento.
— Então você não viu nada?
— Nadinha.— balançou a cabeça em negação.
— Nadinha?— Noah a encarou.
— Nadinha.
— Nadinha?— foi a vez de Bobby perguntar.
— É, nadinha.— repetiu e se ajeitou na poltrona, encarando o Stilinski.— Eu estava saindo de Beacon Hills quando no meio do caminho ela apareceu.
— Tinha alguém com ela? Ela estava com alguma coisa?
— Ela estava nua e desnorteada. Completamente perdida.
— Okay...— Noah suspirou se afastando da mesa e se ajeitando na cadeira.— Está liberada. Obrigado, senhorita Dixon.
— Finstock.— Bobby corrigiu se levantando.
— Dixon.— Esmeralda deu um sorriso para o xerife e se levantou com o pai, que lhe encarou confuso.— Até mais, xerife.
— Por que falou que seu sobrenome é Dixon? Tá doida garota?— Bobby perguntou assim que os dois saíram da delegacia.
— Meu nome é Esmeralda Dixon, não é?— destravou o carro de seu irmão.
— Esmeralda Dixon Finstock.— parou em sua frente, cruzando os braços e ela revirou os olhos.
— O papo está bom mas eu tenho uma longa viajem até Portland.
— Não, você tem uma longa viajem pra casa.
— Eu não chamaria morar com a bruxa de lar, mas se você acha...
— Eu estou falando de Beacon Hills.— Esmeralda franziu o cenho.— Você vai morar comigo até eu conseguir sua guarda e a dos seus irmãos.
— Tá, tanto faz.
A garota entrou no carro fingindo não se importar, mas por dentro ela estava radiante, pois essa foi a melhor notícia que ela havia recebido por anos.
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Na manhã seguinte, Bobby avisou que Esme estudaria na escola que ele trabalhava. A garota usava uma calça preta, saltos também pretos e uma blusa azul marinho.
— Pegou caderno?— Bobby perguntou. Os dois estavam em sua sala no vestiário dos meninos.— Estojo? Caneta?
— Caderno e uma caneta. O resto eu vou conquistando até o fim do ano.— deu de ombros e estendeu um chiclete para ele, que aceitou.
— Estranho. Você é estranha.— ela sorri, colocando um chiclete na boca e ele para em sua frente, repousando as mãos em seus ombros.— Está preparada?
