Capítulo 03

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                             Chloe Ricci

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                             Chloe Ricci

Estamos jantando na estufa que temos no jardim da nossa casa, ela tem luz por toda parte, estamos rindo bastante das graças de Christopher.

— Amanhã teremos uma reunião da famiglia, será apenas um evento de apresentação de algumas esposas da máfia – Domenico fala enquanto comemos o jantar.

— Não gosto desses eventos – falo com seriedade.

— Eu sei que não, mas teremos que comparecer já que sou o Dom. Não temos muita escolha – ele fala.

— Eu também poderei ir papà? – Meu filho questiona seu pai.

— Domenico? – falo para ele sabendo que não gosto de levar ele para esses eventos.

— Claro que sim pequeno, terá outras crianças lá e muita comida – Domenico fala ignorando o que penso sobre o assunto.

— Eba, vou contar para Telma – ele sai correndo para contar a governanta.

— Domenico...

— Já chega Chloe, sabe das regras, Christopher tem que comparecer a essas reuniões. Não vou voltar a falar com você sobre isso – continua comendo tranquilamente. Solto a colher no prato e me levanto para sair.

— O que você quer que eu faça Chloe? – ele fala antes mesmo que eu saia.

— Nada, eu não quero que você faça nada – falo.

— EU ESTOU TENTANDO PORRA – ele grita socando a mesa me assustando.

— NÃO, NÃO ESTÁ VOCÊ ESTÁ FAZENDO TUDO AO CONTRÁRIO DO QUE CONVERSAMOS – grito com ele, eu estava muito brava.

— EU FAÇO DE TUDO POR VOCÊ, TUDO POR ELE, MAS AS COISAS SÃO O QUE SÃO MESMO EU SENDO O DOM EU TENHO REGRAS PARA SEGUIR.

— FODA-SE SUAS MALDITAS REGRAS, VOCÊ ESTÁ MENTINDO PRA MIM – berro com ele.

— O QUE ESTÁ FALANDO, ESTOU MENTINDO CHLOE?

— ESTÁ LEVANDO CHRISTOPHER PARA SUAS MALDITAS LUTAS – falo esgota sentando-me na cadeira. Domenico fica sem reação.

— Eu estou cansada, esgotada – falo enquanto lágrimas escorrem em meus olhos.

— Eu sinto muito princesa, queria que as coisas fossem diferentes – ele se aproxima de mim e me abraça com força, nesse momento choro igual uma criança.

— Sinto muito por está levando Christopher para as lutas, mas não posso esperar anjo tenho que treiná-lo desde já. Não pode negar oque ele é.

Domenico me leva até o nosso quarto tomamos banho e fizemos amor a noite inteira, não foi selvagem, foi com carinho, parecia que ele queria retirar tudo aquilo de ruim que eu estava guardando.

Na manhã seguinte

— Mamãe estou com fome – Christopher entra na estufa enquanto estou regando as rosas.

— Querido, você acabou de almoçar – falo sorrindo.

— Pois então, a senhora acredita que estou com fome ainda – Christopher está vestido com uma calça jeans, blusa preta igual ao pai.

— Acredito, você é uma fominha – falo.

— Estou em fase de crescimento – fala com orgulho.

— Mas me diga querido, está animado em começa na escola? – falo tirando a terra da minha mão.

— Estou muito animado – olho rápido para ele e vejo um sorriso torto de falsa alegria. Começo a rir da sua cara.

— Tenho certeza de que seu pai o fez você dizer isso para não me chatear.

— Papai disse que você ficaria muito feliz se soubesse que estaria animado para ir à escola.

— Querido será muito bom para você, irá conhecer outras pessoas – falo com carinho o beijando na bochecha.

— Tudo bem mamma.

— Que tal a gente pedir uma torta de maçã para Telma?

— Vamos logo mamãe – fala animado.

— Boa tarde Telma – falo entrando na cozinha segurando a mão de Christopher.

— Boa tarde querida – ela diz com um grande sorriso no rosto.

Olho para o lado e vejo Betina e sua filha mais nova, Betina ainda trabalha aqui depois de tudo oque aconteceu. Ela não teria para onde ir e provavelmente Domenico teria matado ela é sua filha, uma vez que sabe da máfia não pode abandoná-la.

Ela não me trata mais como antes, sempre com frieza e quase nunca me olha nos olhos, depois de algum tempo me acostume e não dou mais bola para ela, sua filha não chega perto de mim e muito menos de Domenico depois da morte de sua irmã. Não tiro a razão delas por não querer se aproximar, deve ser difícil para uma mãe conviver com o assassino de sua filha na mesma casa.

— Acho que tem uma pequena lombriga que está com fome novamente – falo.

— Minha mamma não entendi Telminha, eu estou crescendo e ficando igual ao meu papà. Tenho que comer muito – diz com orgulho se referindo ao pai. Vejo Betina e sua filha tremerem.

— Telma, poderia fazer uma torta de maçã? – falo querendo sair logo dessa situação.

— Claro senhora – Telma tem 47 anos, nos a tratamos como família.

— Ótimo, esperaremos na sala do cinema – saio de lá praticamente correndo.

— Mamãe vamos ver um filme de aventura? – Christopher começa a falar do filme que assistiu com seu pai, e queria que eu assistisse também.

Horas mais tarde

— Deveria usar o seu vestido novo vermelho senhor – diz Telma me ajudando a revirar o guarda-roupa.

— Você tem razão, aquele vestido me caiu bem – falo.

— Venha, vou ajudá-la.

Já se passaram algumas horas, Domenico e Christopher estavam impacientes me esperando.

— Não fiquem resmungando, estou pronta vamos – falo descendo as escadas com meu vestido vermelho cetim, com um rasgo até a cocha.

— Minha nossa – Domenico fala me olhando da cabeça aos pés.

— Papai vai deixá-la ir assim? – Christopher fala com ciúmes.

— Seu pai não manda no que visto Christopher – falo terminando de descer as escadas.

— Seu filho tem razão, acho que deveria trocar de roupa meu anjo – diz ele com a cara fechada.

— Sabemos que isso não vai acontecer, então vamos parar logo com isso meus homens das cavernas. Já estamos atrasados – falo.

— Você está perfeita anjo – Domenico diz beijando meus lábios com carinho.

— Vocês são muito melosos – Christopher reclama.

— Quando você crescer e encontrar sua mulher você também será – Domenico fala bagunçando o seu cabelo.

— Vamos, estamos atrasados.

Fomos o caminho inteiro conversando, Christopher contava como estava super "animado" de conhecer outras crianças.

***

— Chloe, a quanto tempo – chegamos no salão de festa, a famiglia inteira havia comparecido para ver as esposas troféus de seus filhos.

Estava cumprimentando algumas pessoas quando Dakota Phil, filha de um dos homens da máfia venho me cumprimentar com um falso sorriso. Dakota sempre foi apaixonada por Domenico e acho que quando chegasse a idade ele a pediria em casamento, e como eu sei disso? Ele mesmo me contou, com a chegada de nosso filho nos tornamos inseparáveis e com isso prometemos sempre contar tudo um para o outro.

—Digo o mesmo Daiana – erro seu nome de propósito, sei o quanto a encomenda quando as pessoas não souber quem ela é.

— Dakota, não Daiana – fala com seu falso sorriso parecendo agora uma cara de nojo.

— Mas é claro, mil perdoes é tanta gente que acabo me confundidos, mas você entende não é mesmo? – falo com falsa modéstia.

— Claro que sim, deve ser difícil para você ser esposa de um Dom – fala querendo me diminuir.

— Nem tanto, sei bem exercer meu papel de esposa de um chefe da máfia e Domenico é um ótimo marido. Mas você logo saberá como é isso, ouvi dizer que seu pai arranjou um pretende para você. Mas engraçado que ele não é um mafioso. – Falo tudo com muita calma.

Sei que Dakota esbanja poder e sedução, para ela seu pai ter arranjado um cansamento fora da máfia a deixo enfurecida. Para ela poder é tudo. Sempre fui humilhada por essas mulheres, mas quando eu resolvi não deixar mais elas pisarem em mim, comecei a acertar seus pontos fracos.

Dakota fecha a cara na mesma hora que termino de falar, o sonho dela era ser esposa de um Dom, mas como eu entrei e estraguei seus planos isso fez com que ela ficasse ainda mais em fúria.

— Não me casarei com ele – diz seria.

— Não é oque eu ouvir dizer, mas está tudo bem ele deve ser uma ótima pessoa. E vamos ser sincera você já está um pouco velha para esperar o príncipe encantado – falo com um sorriso acolhedor.

Fique bem calada, vadia.

— Tenho que ir agora, mas fico muito feliz de você ter vindo me cumprimentar Nathalia – falo pegando meu champanhe e saindo com um sorriso no rosto.

— AÍ MEU DEUS – ouço o grito da minha amiga Paula.

— Não grite sua louca – falo a puxando para o canto.

— Que saudade de você – ela diz me abraçando.

— Eu também senti sua falta – retribuo seu abraço.

Paula cresceu na máfia, seu pai e mãe são brasileiros e vieram para cá logo que se casaram. Ficamos conversando por algum tempo quando não vejo Christopher perto de Domenico.

— Com licença amiga, tenho que ver onde está meu pequeno.

— Vai lá colega.

Começo a procurá-lo quando vejo perto do lago longe da casa.

— Oque estava fazendo aqui querido? – pergunto chegando perto dele.

— Mamma, meu balão caiu na água – fala apontando para o lago.

— Vamos ver com que posso pegá-lo.

Tento pegar o balão com uma vara que estava no chão oque está sendo uma missão impossível.

— Precisão de ajuda? – ouço uma voz máscula atrás de mim.

Quando olho para trás vejo um homem ruivo com a vestimenta de gala, ele ostenta um sorriso de gentileza.

— Estou tentando pegar o balão que caiu no lado para meu filho – falo com um pequeno sorriso.

— Deixa eu pegue para você – ele fala indo agachar.

— Não quero mais o balão mamãe – Christopher fala com uma cara feia para o homem.

— Tem certeza querido? Você me disse que queria o balão.

— Não quero mais, vamos entrar – fala me afastando.

— Chloe Moretti não é mesmo? – o homem fala.

— Sim?

— Eu deduzir que fosse – ele fala com gentileza.

Dou um pequeno sorriso e voltamos para o salão, percebo que Christopher ainda está segurando a minha mão e procura por algo, ou melhor, alguém.

— Querido, oque procura? — pergunto abaixando um pouco para ficar da sua altura m.

Ele começa a me puxar até perto de seu pai que está conversando comum dos seus consigliere.

— Papai? – Christopher puxa um pouco a calça do pai o chamando.

Domenico para na mesma hora o que estava conversando para dar total atenção ao seu filho. Ele abaixa até ele.

— Oque ouve?

— Um homem começou a conversa com a mamãe perto do lago, ele queria ficar puxando assunto com ela, mas eu não deixei – ele diz com ciúmes e logo em seguida com orgulho.

Mas, que garoto fofoqueiro.

— Então quer dizer que um homem queria conversar com sua mamma? – Domenico me lança um olhar gélido.

Puta merda

— Sim, mamãe não percebeu que o homem estava dando em cima dela. Mas o que eu não entendi, foi que ele sabia quem era o senhor papà.

— Vá brincar com as outras crianças, eu resolverei isso – Domenico fala enquanto Christopher sai correndo para o outro lado do salão.

— Enrico? – ele aparece do nosso lado.

— Senhor?

— Fique de olho em meu filho.

Domenico pega minha mão e começamos a super as escadas que dão acesso aos quartos. O corredor estava totalmente vazio.

— Domenico, onde está me levando – silêncio, ele não absolutamente nada.

— Domenico, não foi nada de mais...

Quando iria explicar oque avia conhecido ele vira para mim, gruda minha nuca e me prensa na parede. Sinto o ar quente de seus lábios próximo ao meu rosto.

— Amor... - falo com medo de sua reação.

— Não diga nada Chloe, não abra sua maldita boca – ele rosna baixo.

Ele coloca a cabeça o rosto em meu pescoço e cheira meu perfume, sinto seus beijos em meu ombro. Começo a suspirar quando ele desce até o começo do meu seio.

— Não sabe o quanto estou furioso anjo – ele diz mordiscando. Me causando gemidos baixos.

— Não aconteceu nada...

— Ele chegou perto de você, isso já basta. Todos sabem que não podem se aproximar – diz me virando para parede e subindo o meu vestido.

— Domenico, aqui não é lug...

Não termino de falar quando sinto seu pau entrando dentro de mim sem nem uma delicadeza, começa a se mexer sem deixar com que eu me acostume, causando dor e ao mesmo tempo prazer...

— Domenico...

Ele não me escuta e aumenta o ritmo, consigo sentir ele todo dentro de mim. Não consigo não gemer quando ele vai ainda mais fundo. Começo a sentir meu orgasmo chegar quando ele diminuiu os movimentos.

— Amor, isso é maldade – falo com manha.

— Você não irá gozar hoje, não merece ter seu prazer – ele diz com raiva e desejo.

Ele volta com o ritmo acelerado e com mais preção, começo a sentir que estou chegando e ele goza antes de mim.

Domenico me leva nós braços até um dos quartos vazios do salão, me senta na bancada e me limpa.

— Amor – tento falar com ele.

— Não Chloe, você não devia ter conversado com outro homem sabe disso.

— Sinto muito – falo sem saber se realmente sinto, não consigo entender esse lado dele.

— Tudo bem anjo, agora temos que ir para nossa casa, amanhã o dia vai ser longo – fala com cansaço.

Chloe Ricci Onde histórias criam vida. Descubra agora