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Izuku olhava para o seu celular se arrependendo – e muito – de ter feito aquela postagem, queria apagar, porém, se fizesse, talvez as coisas ficassem piores – se fosse possível. Só havia postado algo aleatório que sentia quando batalhava ao lado do crush, não imaginava que iria tão longe.

Admitia que era engraçado ver seus amigos – e conhecidos – discutindo para ver descobrir quem era o tal crush, até mesmo alguns amigos mais íntimos chegaram em seu privado perguntando quem era.

Afinal, que amigo é esse que não conta sobre suas paixonites?

Poderia dar um fim em tudo aquilo, no entanto estava com medo de iniciar uma nova guerra. Sentia que essa simples mensagem causaria inúmeras outras postagens indiretas ou até mesmo diretas. Grupos do fandom ou até mesmo de fã clubes ficariam o dia especulando quem era a pessoa.

Muitos diziam que ele era gay, outros que ele era hétero, a briga sempre ficava sempre entre os dois lados, mas como ele queria bota mais lenha na fogueira, resolveu postar outra coisa; se ele não podia contar quem era, ele podia deixar todo mundo mais perdido ainda.

Claro que se tivesse escolha, evitaria de postar aquilo, mas já era tarde demais e tinha virado a notícia do momento. Não é sempre que o herói nº 1 se apaixona e publica para todos que está gostando de alguém, então aquilo era inevitável, nem sabia ao certo o motivo de ter postado aquela desgraça.

Agradecia mentalmente por estar morando sozinho no momento, nem queria imaginar caso estivesse dividindo o apartamento com algum colega; seria o caos na terra de tantas perguntas. Se jogou no sofá de sua sala e pegou o controle remoto que estava jogado no mesmo, assobiou para que um pequeno cachorro viesse ao seu encontro: ele possuía um lindo Corgi de pelo branco e canela – ele gostava de chamar assim, até porque não sabia qual nome dar –, amava aquela coisinha fofa e tinha dado o nome de Bolt para ele – pois amava a animação –, além do cachorro extremamente fofo, ele tinha um outro. Esse nem precisou ser chamado já que ele já se encontrava no sofá.

Era incrível o tamanho daquela coisa, tinha conseguido com muito trabalho um pastor alemão, só que diferente dos demais pastores esse tinha um dos pais um lobo, o que o tornava ainda mais forte e maior. Era em um tom preto bem intenso, onde só era possível ver os belos olhos castanhos – igual de seu amigo Corgi –. Não tinha forçado nenhum cruzamento, só conhecia um rapaz que vivia nas montanhas, onde lá nascia inúmeras ꞋꞋraçasꞋꞋ novas, já que os cachorros e os lobos viviam se cruzando por aí.

Tinha custado o olho da cara para trazê-lo em segurança para o país e agora ele o tratava feito rei ─ igual ao outro cachorro ─. O nome dele também era baseado em uma animação na qual gostava muito, por coincidência outra com cachorros no meio, Balto era seu nome.

Ajudou Bolt a pular no sofá já que ele era pequeno demais para isso. Era do tipo que deixava os cachorros dormirem na cama ou no sofá, porém, uma coisa era certa: qualquer pessoa que entrasse na casa do rapaz de mechas esverdeadas não sentiria um odor ruim de cachorro. Aqueles animais eram como filhos para o garoto.

Abriu novamente o aplicativo no Twitter com umsorriso maldoso em seus lábios, tinha que responder seus amigos no WhatsApp,contudo, no momento estava preocupado em realizar outra maldade.


Abriu novamente o aplicativo no Twitter com umsorriso maldoso em seus lábios, tinha que responder seus amigos no WhatsApp,contudo, no momento estava preocupado em realizar outra maldade

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