A Máscara Que Ela Usa • Mirandy

Capítulo 4

Oi meus amores, cheguei com att. Minha bateria está prestes a acabar, mas deu tempo de adaptar esse capítulo para vocês. Espero que gostem! Furthermore, peço que me avisem caso encontrem algum erro! Estou nas pressas aqui. Beijinhos e boa leitura, moranguinhos.

Não deixem de votar e comentar, tá? Por favor! Fui!

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O medo correu por Andrea. Não só era alguém com quem ela tinha se conectado aqui, no abrigo seguro de Nigel, mas alguém que conhecia no mundo real. O que podia fazer? Andrea não queria isso. Era intimidador, assustador.

Embora soubesse quem poderia ser ela, representava tudo que a apavorava. Um laço sentimental, intimidade, amor. Andrea apertou as mãos trêmulas e as torceu tão forte que sua pele ficou branca.

Conforme Andrea encontrou os olhos cor de esmeralda de Miranda, seu passado voltou e perfurou sua alma. Andrea se sentiu traída. Por Nigel. Por si mesma. Por Miranda. Não era razoável, mas a raiva assumiu o comando e Andrea abraçou-a em lugar do medo que a rasgava.

Embrulhando suas emoções em uma bola apertada, ela empurrou-as até que seu estômago tremeu com o esforço. "Por que você liberou minhas mãos?"

Miranda levantou a sobrancelha. "Nigel me deu permissão para quebrar as regras. Ele imaginou que você removeria a máscara se quisesse."

"Bem, eu removi." A raiva amarga tingiu sua voz em um tom de zombaria. "Eu não sei o que você pensou que aconteceria agora. Eu assumo que você gostaria de mudar as regras para se adaptar."

Miranda piscou para ela de onde estava sentada na beira da cama. A visão de seu corpo despido mexeu com seu sangue, mas ela ignorou isso. Saia de perto de mim. O pensamento gritava em sua cabeça. Ela era danificada, incompleta, não tinha nada para oferecer a Miranda. Ainda que Priestly tivesse atravessado as barreiras que Andrea tinha cuidadosamente construído por anos. Que direito tinha de girar seu mundo de cabeça para baixo?

Seus olhos estreitaram. "Eu não mudei as regras. Você não tinha que remover a máscara."

Que Miranda estivesse correta só abasteceu a raiva, e Andrea desesperadamente precisava livrar-se dela, distanciar-se dela. "Eu estava curiosa. Agora, minha curiosidade está satisfeita. Você pode partir." Andrea endureceu seu coração contra a expressão aflita em seu rosto.

Miranda respirou fundo e levantou suas roupas. "Eu vejo que cometi um engano."

"Sim, você fez." Sua garganta doeu com o esforço para conter as lágrimas.

Priestly deu a Andrea um último olhar atento, então andou a passos largos para a porta, e com sua mão no trinco, ela parou, não encontrando seus lindos olhos castanhos. "Foi um engano que eu cometeria novamente. Boa sorte, Andreah."

Com isto, Miranda partiu.

Por que Miranda teve que libertá-la? Por que ela não podia ter deixado as coisas do modo que eram? Agora, o mundo real tinha se intrometido em seu mundo de fantasia, e ela não sabia como colocar as coisas de volta no modo que elas eram. Até não sabia se queria isso.

Andrea desmoronou em uma massa de lágrimas impotentes. Nigel estava lá imediatamente, sentando perto dela conforme soluçava como se seu coração estivesse quebrando.

O sono era novamente enganoso quando a semana começou. Andrea chorava em um sono inquieto e então agitou e virou a noite toda. Ela evitou a cafeteria para afastar a possibilidade de encontrar Miranda. Porém, manter-se distante a fez sentir-se pior.