Dor

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Até hoje me lembro quando cai do sofá e bati a cabeça no chão, tive que levar alguns pontos. Isso foi na minha infância. Foi algo tão doloroso, que, em determinado momento, eu não sentia mais dor. Eu achava que não ia sentir algo assim denovo... achava. 


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_Apenas começou. -ela sussurrou no meu ouvido. 

Sentia o sangue escorrer pelo meu pescoço, e me concentrava apenas na dor... 

Então ela segurou meus pulsos com apenas uma mão e com a outra procurou algo na mesinha que ficava ao lado da cama. 
Ela pegou uma tesoura, e então começou a cortar minha camisa. 

_Por favor... para... -eu choraminguei. 

Ela riu. 
A vadia riu. E ainda continuou cortando a camisa. 

_Que merda de sutiã é esse? -ele perguntou zangada. 

_Me solta! -eu falei. E ela me bateu. 

_Isso foi pela péssima escolha de peça intima. -disse ela, e então cortou meu sutiã. 

Ela então procurou outra coisa na mesinha. Era uma agulha? Um alfinite? Não sei ao certo, o importante é que ela começou a cutucar os meus mamilos com aquele objeto frio, e com um sorriso, ela lambeu o objeto e depois furou um dos meus braços. 

_AAAAHHH!!!-eu gritei. 

Agora, além do pescoço mordido, eu tinha um braço furado. 
E em quanto eu gritava de dor e choramingava, ela começou a lamber o meu seio e chupa-los. 

Eu não sabia o a onde me concentrar: na dor que sentia no pescoço, no objeto que ainda estava no meu braço ou na sensação completamente nova que ela me proporcionava enquanto brincava com meus seios. 
E quando eu já sentia minha mente pertubada e confusa e achava que ia enlouquecer... Ela para de lamber meus seios, tira o objeto do meu braço, sai de cima de mim e diz: 

_Você está demitida das funções de secretária. -e vai até o seu banheiro, se trancando lá dentro. 

Meu coração estava extremamente acelerado. Eu ainda estava com dor... mas por algum motivo, não estava doendo... 

Peguei então uma camisola que estava jogada no chão, a vesti mesmo sabendo que era dela, e corri para fora daquele lugar. 

Gostaria de dizer que nunca mais voltei... e por três anos eu realmente acreditei que nunca mais voltaria... mas não foi bem isso que aconteceu.

My BossOnde histórias criam vida. Descubra agora