Em um mundo cheio de possibilidades uma mulher e um homem que estão tão perto, mas que nunca se esbarraram, são pegos pelo famoso "destino" que começará a entrelaçá-los numa jornada cheia de infortúnios, reviravoltas e possivelmente amor.
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ANY GABRIELLY
Omaha, Nebraska. No hotel.
Raiva? Confusa? Extramente envergonhada? Tudo isso é bem pouco perto de como estou me sentindo a respeito do Noah. Foram horas de completo caos para nós, onde não podia imaginar que uma avalanche iria mudar minha vida. Segurei meu orgulho, iria tentar negar e sustentar até o fim a tal da biologia básica. Não queria admitir que me permiti sentir coisas por ele em meio aquela tragédia congelante. Tudo aquilo foi culpa dele! Claro, ninguém podia imaginar a avalanche, beleza, mas a parte em que mais me prendi nisso tudo foi ele ter inusitadamente me puxado para nossa quase morte. É porque foi isso né? Pesada a mão e consciência me dei conta se que poderíamos não ter sobrevivido.
A parte mais constrangedora, inesquecível foi o que fizemos pra sobreviver. Era a parte que me angustiava. Não sabia se ficava revoltada ou agradecida. Qundo me desgovernei realmente fiquei com medo achando que morreria naquele instante, ele me emourrou e me salvou. Que tipo de homem ele era? Porque meu coração e mente estão tão perturbados. Na dúvida, para não surtar, fiquei calada do hospital até o hotel.
Tomando banho, lavando minha intimidade me dei conta de que ele me tocou ali, fiquei alucinada, excitada por breves prazerosos momentos, quando pensei no quis fiz nele, minha libido aumentou, a minha amiguinha pulsou me fazendo ir a loucura querendo repelir aquele homem pelo o que nos causou, querendo lembrar dele com as mãos em mim.
Ainda cheia de dor, deitei me permitindo relaxar na cama macia com leçóis cheirosos. Foi por um fio que estou viva. Minha mente passava cenas do que nos aconteceu, me perguntava se Urrea estava bem em seguida pensando com ódio que ele não merecia minha preocupação. O culparia pelo resto da vida, pensei. Enfim, o médico disse que as dores são normais, prescreveu dois remédios para tomar espaçadamente de oito em oito horas, alertando também para que se eu sentir qualquer desconforto, volte ao hospital imediatamente.
Ouvi batidinhas na porta. Sabia que era Sabina. Abri, logo voltando para a cama.
— Vou dormir com você hoje e não adianta dizer "não", porquê se você precisar até chamar por ajuda na porta da frente irá demorar. — justificou ridicularmente se alojando no quarto.
— Não é melhor dizer que vai ficar aqui porquê está preocupada ou porque me ama? — diz cara de paisagem.
— Isso nunca. — ajeitou o travesseiro nas minhas costas.
— Sabi, estou bem, é sério. O médico me receitou tudo certinho, vou tomar nos horários, estou confortável sem muita dor...
— Já liguei pedindo lanche. Depois vamos descansar, ver uns filmes talvez pra destrair. — ordenou.