O começo

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Aviso importante: A HISTÓRIA ESTÁ EM HIATUS. Nós, Gi e Jú, começamos a reescrever essa história porque sentimos que precisava de detalhes mais aprimorados e de situações em que os personagens poderiam lidar com a maturidade esperada pela idade. Queremos agradecer a todos que leram e nos proporcionaram muito carinho e boas conversas, bem como aproveitar para avisar aos novos leitores que a fanfic (ainda) não tem um final. Um beijo enorme

Elizabeth Voux era medibruxa no Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos e amava seu trabalho. Considerada uma das melhores profissionais, atendia sempre os casos mais graves e extremos e estava acostumada a passar noites em claro no hospital.

Dessa forma, não foi surpresa alguma quando, durante um feriado de Páscoa, foi chamada com extrema urgência. No entanto, o choque veio mesmo assim. Apesar de tentar ao máximo manter o profissionalismo, não conseguiu esconder tamanha tristeza ao ver os pais da melhor amiga de sua filha - e seus vizinhos - dando seus últimos suspiros na ala hospitalar.

Margaret e Joseph Sinclair eram Aurores e estavam em uma missão secreta quando foram encontrados em situação catastrófica por um colega de trabalho. Elizabeth usou seus dons e aprendizados de anos de cura na tentativa de salvá-los, porém, era visível que Margaret já sabia seu futuro, principalmente quando viu o marido falecer ao seu lado.

Ignorando a dor que sentia ao fazer qualquer esforço mínimo para se mexer, a mulher ruiva olhou para Elizabeth e lhe fez um pedido.

O seu último.

"Cuide de Triz, eu imploro..."

Beatrice Sinclair era sua única filha e tinha sete anos. Ela e Arya Voux, filha de Elizabeth, eram melhores amigas desde que se mudaram para o mesmo bairro e não se desgrudaram desde então.

Memória dos anos passados passavam como filme na cabeça de Elizabeth e, a principal era de horas atrás, quando Joseph Sinclair apareceu em sua porta com a linda menininha ruiva, dizendo que teriam um compromisso e que precisavam deixá-la aos cuidados de sua família, como já era comum de acontecer devido à rotina corrida.

Tudo que a medibruxa conseguia pensar era em como contaria isso para a criança que provavelmente estava dormindo ao lado de sua filha. Como cuidaria e lidaria com esse acontecimento tão marcante para Beatrice? Dúvidas tomavam espaço em sua mente. Ela ficaria bem sob seus cuidados, se tornaria quem seus pais gostariam que se tornasse?

E, ainda que, todas essas perguntas atordoassem a mente de Elizabeth, ela não sentiu um pingo de dúvida ao prometer para Margaret que sim, cuidaria e amaria Beatrice como se fosse sua própria filha. Já a amava, não seria grande esforço.

Finalmente, como se estivesse apenas esperando a resposta, Margaret fechou os olhos, seguindo seu caminho ao lado do grande amor de sua vida para onde quer que fossem depois da morte.

E Elizabeth de fato seguiu sua palavra, cuidando da menina como se fosse sua própria filha.

Seis anos depois...

Beatrice e Arya caminhavam de mãos dadas pelo Expresso Hogwarts, carregando cada uma a gaiola de sua coruja, enquanto Elizabeth e Sebastian, seu marido, esperavam os rostos de suas filhas aparecerem na janela de alguma cabine.

— Mamãe! Papai! — Arya gritou, enquanto balançava a mão em um aceno.

— Boa sorte, meninas. Não esqueçam de escrever para nós! — Sebastian falou, emocionado.

The Voux | Fred Weasley • Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora