Após passarem a morarem juntos, Chase e Charli tem mais um papel fundamental na vida, cuidar da filha que felizmente veio ao mundo. Basicamente tinham a vida um pouco perfeita, mas quando se tem um laço com alguém que procura o perigo sempre, isso f...
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Após fazer as compras, pus tudo no porta malas da ranger do Chase e a fechei. Meu celular tocou e atendi enquanto ia ocupar o meu lugar no carro, era a Avani.
- Oi amiga. - saí de lá indo a caminho da creche. - O Josh já tá liberado, daqui a pouco chegamos no local que marcamos de almoçar juntos.
- Tudo bem, tô indo buscar a minha bebê na creche.
- Ai Charli, não fala assim que eu choro. - dei uma risada e subir os vidros do carro. - Ué, a filha é minha, então eu chamo como eu quiser.
- Faça pouco sua besta. - gargalhei alto e continuei indo pra creche. Parei de conversar com ela e dei atenção ao volante, pois ia dirigindo e não é nada certo dirigir enquanto está entretida no celular.
Cheguei na creche da Crystal e desci, me aproximei da entrada e vi a Sophia, professora dela que era um doce.
- Chegou a mamãe.
- Oi, como foi hoje? - perguntei ao receber a Crystal no colo. - Foi bem, apesar do ensinamento ainda não ser como maioria dos pais querem, vai indo bem.
- Eu entendo, aliás vocês estão lidando com bebês ainda.
- Exatamente, mas tem pais que não entendem e chegam a ponto de falar, que não temos o ensinamento adequado. Eles precisam entender que as crianças estão em fase de aprender a falar, nosso ensinamento é incentiva-las a falar as primeiras palavras, através de músicas infantis.
- Eu compreendo.
- Falando nisso, tem aqui uns dvds da Vaquinha Mococa. Ela canta e é ótima para as crianças, a Crystal adora. - dei uma risada e olhei pra ela que tava chupando a chupeta.
- Pode pegar?
- Claro, irei buscar. - ela saiu e aproveitei pra ir colocar a Crystal no carro, pus ela na cadeirinha e liguei o ar condicionado da ranger do Chase, tava fazendo um calor infernal.
- Papai vai ficar com a gente hoje. - ela nem deu preço ao que falei e ouvir a Sophia me chamar. - Mamãe já vem. - deixei ela lá e voltei pro portão da creche.
- Aqui, ela adora a faixa de número 4. - recebi e sorri.
- Obrigada Sophia. - ela sorriu e meus pés gelaram ao ouvir barulho de tiros próximo a nós. Olhei pra trás e vi o carro do Chase sendo metralhado a tiros, por um carro preto do outro lado da rua, com um fuzil enorme no capô.
- CRYSTAL! - gritei com as mãos na boca e entrei em desespero, meu corpo parou de funcionar e mesmo assim tentei correr, mas a Sophia me segurou forte enquanto ambas choravam. - MINHA FILHA. - falei chorando alto e empurrei a Sophia de mim, corri rápido até meu carro. Vi o carro do outro lado da rua sair e o meus olhos não paravam de derramar lágrimas.
Naquele momento, nada fazia mais sentido, abrir a porta do carro e ouvir o choro alto da minha bebê em desespero, tirei o cinto da cadeirinha com muita rapidez e a peguei no colo, enquanto não parava de chorar alto.