Dinossauro

3 0 0
                                    

   "Ei, Cabeçuda" eu disse a minha irmãzinha, que estava sentada lendo um livro escrito por Machado de Assis.

— Você tem mais um período. Ela responde.
  
   É verdade como estou no 1° ano do ensino médio eu tinha 1 período a mais que ela... Mas até parece que ligo pra essa porra. Aula de química agora? Não entendo nada que aquela mamute fala, tô com fome, dor de cabeça por causa desse imbecis da minha sala que  só prestam pra gritar e coçar o nariz. Não obrigada.

— Só vamo embora mais cedo, vem logo.
 
   Assim voltamos para aquela casa, que... eu adimito... lá não está mais tão ruim. Mamãe Ei brigava muito comigo porque eu não ia bem na escola, não queria fazer aulas de kendo e eu não respeitava as horas de comer e tomar banho ela também não gosta das pessoas que eu ando. Um dia ela me bateu com uma vara, que parecia uma lança nas mãos dela, era porque eu tinha pichado um muro. Ela era insuportável, queria impor em mim e em Shogun seus hábitos e crenças, e ainda dava mais elogios e atenção á minha irmã só porque ela atende as ideias imbecis da minha mãe.
   Mas tudo começou a mudar quando eu fugi de casa... Fui viver com uma gangue do morro os "Fatui", sumi do centro por 3 dias. Neste último, o grupo planejava um roubo, mas deu errado e me culparam por causa da minha incompetência e grosseria... Eles me espancaram. Isso tudo foi a 6 meses.
    A sorte de eu não ter sido morto foi a polícia que chegou bem na hora, acredito que alguém tenha denunciado. Dentro do primeiro carro estava minha mãe, que abriu a porta e rapidamente veio até mim.
    Depois daquilo eu desmaiei. Disseram que Ei ficou do meu lado no hospital até eu me recuperar, depois disso conversamos e ela entendeu meu ponto e disse que iria tentar mudar. Eu duvidei mas ela realmente se esforçou. Shogun parou de fazer aulas de kendo e quis aprender piano, ela realmente não gosta de se exercitar, e eu pude comer e tomar banho quando quiser e ela está exigindo menos de mim nas provas, por exemplo: quando eu alcancei a média (o que é MUITO difícil acontecer) ela me deu um "parabéns você deve ter se esforçado bastante na hora.". Além disso, acho que ela tinha um conflito o tempo todo, pois ela se descobriu lésbica. Deve ter visto que se aceitar não é tão ruim e o quão frustrante é ter regras impostas em nossas vidas.
    Quem fez Ei se descobrir foi Yae miko, minha madrasta, elas viveram juntas por muito tempo e parece que minha mãe não queria aceitar que a amava, mas deu tudo certo. Finalmente dando ouvidos á mulher de cabelo rosa, mamãe evoluiu bem mais. Sempre ajudando a mamãe e dando atenção pra gente... Eu adimito que eu gosto um pouco da minha madrasta.
     Minha mãe só me pediu uma coisa, que os amigos que eu arranjasse não me levem para algo parecido com o incidente... E eu resolvi dar ouvidos a ela, ser traído não é tão legal. Porém não fiz nenhuma amizade ainda, povo chato.
     Ahh... Relembrando tudo isso, fiquei meio mal de ter matado aula... A foda-se.

Chegamos em casa. Quem abriu a porta foi Yae Miko:

— Oh? Voltaram mais cedo?

— Miko vou adiantar as coisas aqui (elas estavam fazendo o almoço) Disse a segunda mãe.

— NÃO-q-querida deixa comigo, vai sair rápido. Logo depois de gritar, Yae se direcionou nós:

— O aconteceu?

— Não tive a última aula.  Eu menti.

— Ah, sério? Entrem então.

   Passei pela sala, entrei no meu quarto e peguei uma toalha e roupas. Parti para o banheiro.
   Eu entrei na banheira com água quente e relaxei.

— Ahhh. Escapou um som pelo relaxamento. Até que ouço uma batida na porta.

— O que foi?

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 12, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Ruas de TeyvatOnde histórias criam vida. Descubra agora