Era tarde da noite e Seher estava no quarto ajudando Yusuf a escolher a roupa para o dia seguinte, porque segundo ele precisava impressionar uma menina da sala.- Allah Allah, já estou ficando com ciúmes dessa mocinha.
- Não fique tia, nós ainda estamos nos conhecendo. No outro dia dividimos o lanche. - o menino de cinco anos disse envergonhado.
- Você é o meu bem preciso. Eu te amo muito, muito, muitíssimo. - disse abraçando-o e enchendo de beijo.
- Eu também amo você e meu tio. Desse tanto aqui. - afastou os braços para simbolizar o tamanho do seu amor por eles.
- Durma bem meu amor. - se despediu com um beijo na testa.
A mansão estava calma há alguns dias. Yaman tinha ido viajar a negócios e só voltaria dali a uma semana. Seher estava morrendo de saudades do marido, mas quando conversavam no telefone dava para matar um pouquinho. No entanto, naquele dia não tinha conseguido que ele atendesse suas chamadas. Preferiu não incomodá-lo e esperar pelo retorno que nunca chegou.
Entrou no quarto que dividiam e suspirou. Estava precisando de um banho quente e de dormir. Se dirigiu para dentro do banheiro e fechou a porta. Começou por tirar a saia que escolheu vestir naquele dia, em seguida a blusa e o sutiã. Trajava apenas uma calcinha preta rendada. Se inclinou pra frente para ligar a torneira do box e deixar a água esquentando. De um momento pro outro tudo ficou escuro à sua volta. Tateou a porta do box para desligar a água e poder procurar o caminho para fora dali.
"Será que foi a energia que faltou?"
Se perguntou.Antes que saísse do lugar ouviu a porta do banheiro abrindo. Paralisou. Ouviu uns passos adentrando o espaço e fechou os olhos com força.
Já passava o pior pela sua cabeça: alguém havia invadido a mansão e estava ali para atacá-la. Se encolheu ainda mais.
Os passos pararam de se mover atrás de si e sentiu uma respiração bater contra a sua pele.
- Essa calcinha está atrapalhando a minha visão. - sussurou.
- Y-Yaman?!
- Sou eu amor, não precisa ter medo.
Seher respirou de alívio mas nem teve tempo para muito mais, seu marido estava atacante.
- Eu não aguentei de saudades e decidi voltar mais cedo. - rodeou a cintura fina da mulher e colou o corpo no seu.
- Eu estava morrendo de saudades. - ela sussurrou num fio de voz.
Yaman afastou o cabelo de Seher e começou a distribuir beijos molhados do pescoço até o ombro. Ela jogou a cabeça no ombro dele deixando sua pele mais exposta. Ele foi subindo as mãos lentamente pela barriga dela até prender os seios em cada uma. Começou a massagear com carinho demorando mais nos mamilos. Seher estremeceu com o contato e sentiu toda sua pele arrepiar.
- Eu tava louco para fazer amor com você. - segredou no ouvido dela.
- Eu preciso de você dentro de mim. - ela segredou de volta enquanto esticava os braços para trás e alcançava com as mãos a nuca dele.
Num movimento rápido, Yaman virou-a de frente para si. Estava morrendo de tesão e ela jogava aquelas palavras assim na sua cara, sem dó nem piedade.
Ela sorriu quando encontrou com os olhos famintos do marido. Já tinha perdido qualquer resquício de sono.
Se conectaram num beijo ardente que transmitia toda a falta que sentiram um do outro durante aqueles dias afastados. As línguas entrelançavam-se com pressa. Ele passou as mãos nas nádegas dela para que saltasse no seu colo. Ela rodeou o pescoço dele com os braços e ajudou-o a guiá-los até à cama.
Ele deitou-a no meio da cama tendo que interromper o beijo. No quarto só havia um fio de luz que entrava pela janela. Parou para admirar a obra de arte que era sua mulher. Ficava bobo olhando para aquele conjunto perfeito e harmonioso.
Amava-a e desejava-a tanto que chegava a doer. Agora de forma literal porque seu membro encontrava-se duro e apertado dentro da roupa. Precisava se livrar de algumas peças.
Seher observou o marido tirar o casaco e decidiu ajudá-lo com o resto. Sentou perto da beirada da cama com as pernas recolhidas debaixo da bunda. Alcançou o cinto que ele usava e abriu-o. Desabotoou as calças e desceu o zíper, baixando-as até saírem das coxas grossas. Amava aquelas coxas. Deixou um beijo demorado perto da virilha de Yaman, fazendo-o sorrir. Ficou de joelhos e se dedicou a desabotoar a camisa branca social, tirou-a pelos braços musculados e deixou cair no chão.
Antes que Yaman pudesse pensar em tocar-lhe, puxou a cueca box e libertou o seu membro ereto. Sabia o quanto ele gostava que fosse audaciosa e estava disposta a explorar esse seu lado.
Ele puxou o ar pela boca.
Ela envolveu a palma da mão direita no órgão à sua frente e começou lentamente com movimentos de vai e vem. Ele cravou os olhos naquelas obres verdes que o incendiavam. No minuto seguinte ela abocanhou o pênis e voltou aos movimentos anteriores, fazendo-o revirar os olhos de prazer.
Ele mordia os lábios e gemia baixinho, aquela boca era capaz de o levar ao céu. Sentiu ela sugar a cabeça do seu pau e rodeá-lo com a língua algumas vezes. Arfou e afastou-a assim que ganhou forças. Estava pulsando loucamente.
- Se você continuar assim eu vou acabar gozando muito rápido. - lamentou recuperando o fôlego. - E eu quero gozar dentro de você hoje.
Ela estremeceu com aquilo. Geralmente quando transavam procuravam se proteger para que não resultasse em uma gravidez. Mas de uns tempos pra cá, Seher deixou de tomar qualquer tipo de método contraceptivo e apenas Yaman os protegia com camisinha.
- Não acha que está na hora de darmos um irmãozinho ao Yusuf? - sorriu sugestivo.
- Então era isso. - ela riu empolgada. - Eu acho que é a altura perfeita.
Yaman carregou-a de volta para o centro da cama. Afastou-lhe as pernas e distribuiu beijos no interior das coxas. Chegou perto da zona ainda coberta e não fez cerimónias para arrancar o tecido, deixando sua mulher totalmente livre. Levou dois dedos até à sua boca carnuda preferida e pediu-lhe que chupasse. Voltou com os dedos lubrificados e começou a estimular-lhe o clitóris. Quanto mais ele pressionava mais ela abria as pernas. Quando sentiu que ela estava preparada inseriu um dedo. Começou com movimentos de vai e vem até ela se acostumar e assim que vislumbrou a feição de prazer aumentou a velocidade. Ela gemia baixinho e fincava os calcanhares no colchão. Enquanto penetrava-a com dedos, aproveitou para abocanhar seu peito. Os dentes raspavam de leve no mamilo fazendo-a arquear as costas.
Ficou com o corpo em cima do dela mas sem aplicar o seu peso real para que não a machucasse. Introduziu o pênis na sua entrada e escorregou para dentro dela. Os movimentos começaram lentos e foram aumentando gradativamente em simultâneo com os gemidos de ambos. Seher rodeou a cintura dele com as pernas, pressionando-a quando queria que ele aumentasse a velocidade.
- M-Mais. - ela pediu entre os gemidos, sendo prontamente atendida.
Ele saiu e virou-a na cama deixando-a de quatro. Ela debruçou-se ficando o máximo que conseguiu empinada. Ele passou as mãos nervosas pelo cabelo antes de penetrá-la de uma só vez. As estocadas eram fundas e rápidas. Os corpos ferviam e faziam barulho toda vez que as peles se chocavam. Os gemidos dos dois se misturavam em sintonia.
- Você é minha para sempre? - perguntou arfando.
- Eu sempre fui sua e continuarei sendo. - ela respondeu com dificuldade.
Depois disso ambos atingiram o clímax e Yaman preecheu-a como tinha idealizado. Estavam tão cansados que apenas escapuliram para debaixo dos lençóis.
- Eu te amo. Muito. - ele declarou puxando-a para deitar no seu peito.
- Eu também te amo. Muito. - se aconchegou no peito dele e abraçou-o de lado.
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Mine? Yours.
Roman d'amourYaman chega de viagem e propõe a Seher darem um irmãozinho a Yusuf.