Em um mundo cheio de possibilidades uma mulher e um homem que estão tão perto, mas que nunca se esbarraram, são pegos pelo famoso "destino" que começará a entrelaçá-los numa jornada cheia de infortúnios, reviravoltas e possivelmente amor.
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NOAH URREA
Restaurante Louis. Nova York.
— Essa é minha amiga e chefe, Any Gabrielly. Any, esses são senhor e senhora Urrea. — Sabina a apresentou para eles.
— Oh. Que linda, prazer Any, Wendy Urrea, mas pode me chamar só de Wendy. — minha mãe sempre simpática, disse.
— Eu sou o Marco Urrea. — papai deu aperto de mão nela.
— Noah. — falou meu nome secamente.
— Any. — usei o mesmo com ela.
Claro, o problema dela ali era só comigo. Ela parecia estar em algum estado de choque. Demorei a compreender até reparar que ela intercalava os olhares entre meu irmão e eu.
Por segundos havia esquecido de Nathan. Merda.
— Confesso que nós te vimos com suas amigas, mas achamos indiscreto chegar assim no meio do almoço. Mas já iríamos já falar com vocês, estamos quase indo também.
— Oh Wendy, imagina! Porquê não falou? Eu só os vi agora, se não tinha vindo até vocês antes. Como vocês estão?
— Estamos bem querida. E você, o Tepa e a sua filhinha?
— Estamos todos bem. — sorriram, Sabina olhou pros lados — Cadê Mel e Nour? — perguntou a Any sobre outras duas amigas delas.
Sinceramente, tenho a impressão de já ter visto as outras duas amigas.
— Não sei. — Any sorriu e disfarçou voltando a se ater aquele momento estranhamente inusitado?
Confuso? O que era aquele momento?
— Ah! Nathan. Quanto tempo. — Sabina se dirigiu por último ao meu gêmeo, meio seca.
Quem conhecia um pouco Nathan usava esse tom. Não julgo a Sabina.
— Sim senhora Hidalgo. — debochou, mas Sabina manteve a linha — Prazer senhorita Any Gabrielly, sou Nathan, Nathan Urrea. — beijou o dorso da mão dela.
Aquilo mexeu comigo, meu ego, minha estrutura. O que era aquela porra? Ele não fazia isso com mulher nenhuma geralmente, porquê logo com ela?
Me subiu uma raiva. Mais ainda quando vi a demora pra ele largar sua mão e Any ficar meio perplexa. Foi tão impactante pra ela assim, descobrir que tenho um irmão gêmeo?
Torsi a mandíbula irritado com aquilo.
— O prazer é meu. — respondeu simples me agonizando ainda mais.
Mesmo que tenha sido educada por obrigação, fiquei puto. Porquê aquela mulher me tirava dos meus eixos?
Nathan por outro lado, a olhava como se fosse despí-la. Limpei a garganta cortando o contato deles que sem graça encerram o aperto de mãos.