"Isso foi lindo, borboleta."
Essas foram as palavras que a pessoa do outro lado usou na noite passada. Apenas uma declaração, e então a linha ficou muda. Obviamente tinha sido um número errado, mas ainda assim, aquele momento me enervou.
Eu tinha ac...
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--Senhora;
Eu a estava observando há semanas; perseguindo-a, se você quiser. Afinal, ela era minha presa. Seu corpo, sua mente, minha presa. Eu sabia que era apenas uma questão de tempo antes que eu reivindicasse aquela mulher como minha, e além disso, ela me imploraria para tê-la.
Embora eu nunca estive procurando por uma mulher na minha vida, ela chamou minha atenção de uma forma diferente, eu diria doentia.
Observei cada movimento dela - vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Eu a observava em casa, no trabalho e, claro, eu a observava brincar consigo mesma.
Ela era linda, com seu cabelo castanho escuro que caía em ondas até o centro das costas. Ela tinha um corpo incrível, mas o que realmente chamou minha atenção foram seus olhos em forma de gato. Mesmo à distância, eu podia ver pequenas manchas do que parecia ser pó de ouro em seus orbes castanhos escuros. Não foi a cor que me chamou a atenção, nem seus cílios, que eram extraordinariamente longos e cheios. O que me chamou a atenção foi a forma como ela mantinha os olhos baixos, me mostrando que acima de tudo, Jennie Kim era uma submissa natural.
Foi fácil para mim a observar. Alguns pensariam que eu era uma pervertida nojenta, atacando uma garota inocente como aquela - uma predadora até. Bem... Eles estariam certos. Eu era uma predadora, letal em todos os sentidos, e nem mesmo humano.
Com 1,68m de altura, cabelos dourados e olhos castanhos, eu parecia inofensiva. Meu corpo estava perfeitamente condicionado, mas não tão volumoso a ponto de alarmar as pessoas. Como as fêmeas da maioria das espécies. Eu era atraente. No meu caso, porém, usei como arma para atrair vítimas inocentes.
Minha visão é superior tanto durante o dia quanto à noite - ela me permite ver as coisas com clareza, mesmo à distância. Isso me possibilitou observar Jennie na maioria das noites do meu apartamento no prédio do outro lado da rua. Às vezes eu até a ouvia de sua sacada, escondida da vista, embora não gostasse quando porque não podia vê-la.
Ela chamou minha atenção uma noite enquanto eu olhava pela janela. Toda a parede oeste de seu apartamento alto era feita de vidro, permitindo que qualquer um visse. Ela estava deitada em sua cama, nua, dando prazer a si mesma. Claro, ela manteve as luzes apagadas para que ninguém pudesse realmente vê-la, mas aquele senso de exibicionismo me cativou. Eu não conseguia tirá-la da minha cabeça.
Depois de algumas pesquisas, eu aprendi muito mais sobre ela. Fiquei agradavelmente surpresa ao descobrir que ela trabalhava em uma empresa de propriedade da minha família.
Sob o pretexto de querer trabalhar lá, pude observá-la mais.
Examinei a maneira como ela interage com seus colegas de trabalho. Ela sempre fazia o que lhe diziam e, embora fosse claramente inteligente e competente em seu trabalho, parecia satisfeita em seguir todas as instruções de seu chefe.
