POSSESSIVO

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* Victor on *

A Bárbara só me estressa, subi para o meu escritório e fiquei falando com os meninos.

- senhor o almoço já está pronto.

V - já avisou as meninas?

- eu ainda estou preucurando por elas.

V - olha as câmeras aí Arthur. - ele mecheu no computador.

A - elas estão na sala ao lado da biblioteca conversando.

G - ih.

A - devo me preocupar?

V - acho que sim. - rimos.

- eu vou chama-las. - ia sair.

V - não eu vou. - me levantei.

G - que ouvi a conversa né?

V - se eu quisesse eu ouvia daqui. - bati na cabeça dele. - desçam e esperem por nós. - disse saindo.

G - vai nessa.

Demorei um pouco até chegar onde elas estão, a porta está entre aberta.

B - ...não e fácil esquecer um amor assim. Foram 6 anos, quando eu precisei ele estava ao meu lado, quando minha mãe se foi era ele ali cmg, e sem contar que ele foi meu primeiro tudo, eu me entreguei a ele de corpo e alma aquela noite e eu realmente achei que seria para vida toda, eu sempre iludida. E por mais que ele tenha me traído eu ó amo e eu não vou conseguir mudar isso do nada não depender de mim esse sentimento sabe?

C - eu sei amiga.

B - quando vc e traída o amor não desaparece só ódio que fala mais alto e o ego tbm, eu acho que se fosse com qualquer outra mulher na rua eu me sentiria menos pior, mas era minha melhor amiga era embaixo do meu nariz e ainda por cima ele disse que ela só se aproximou de mim para ficar mais perto dele.

C - aí amiga eu acho que vc deve esquecer eles.

B - como? Sendo que toda noite, sempre que eu fecho os olhos vem a imagem dos dois ali em cima da minha cama, quando eu deito a cabeça no travesseiro e fecho os olhos eu lembro de como tá minha vida e eu lembro o pq minha vida tá assim aí eu lembro deles e da cena e de todos os momentos juntos e isso se repete durante todo santo dia. - disse com as voz embargada e isso fez meu coração se apertar mais. - só não sei pq não nós últimos três dias não mas e sempre a mesma coisa.

C - fala com o Coringa, começa a fazer terapia, vai te fazer bem.

B - ata, aí eu vou falar oq para o terapeuta? Então esse cara ele me mantém presa na casa dele dps que ele me atropelou. - riu sarcástica. - ah minha vida tá uma merda. - elas riram.

C - dias melhores viram e ter fé.

B - aí Carol as únicas coisas boa dessa vida de agr e tu e o Lessa. - ouvi o sorriso da Carol.

Bati na porta e entrei elas estavam abraçadas.

V - o almoço tá pronto. - fui rude.

C - seu humor não melhora nunca não cara? - disse se levantando.

V - Carolina... - disse sem paciência e a Babi me cortou.

B - Victor por favor. - disse com a voz cansada. - Vem Carol eu estou com fome. - passaram por mim e segui elas.

G - vcs demoraram em quase que eu tenho um piripaque de fome.

B - Gabriel Lessa sempre muito dramático. - disse se sentando.

G - dramático? Queria ver se fosse vc.

B - não mandei vcs esperarem.

G - mas ele mandou. - apontou para mim. - pq demoraram?

V - a casa e grande. - me sentei.

A - não e possível que vc não consiga andar na tua própria casa.

V - Arthur me poupe eu tenho três casas em todos os países do mundo eu em. Aliás eu e Bárbara. - olhei para ela e vi a mesma revirar os olhos.

C - só vamos comer gente.

Almocei calado processando tudo oq eu ouvi a Babi dizer, não só agr mas o de mais cedo tbm.

Continua...