Capítulo 13

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NOAH URREA

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NOAH URREA

Na Boate. NY.

— Que carajo! ¿Por qué está ella aquí? — disse em espanhol irritado — Merda, porque elas estão aqui?

— Calma Pepe... — e não deu nem tempo de segurá-lo, meio desesperado, se levantou furioso indo até Sabina.

Começaram o bate boca acalorado e "normal" deles.

Porém ele não era o único surtado ali. Eu estava em surto interno tendo a perfeita visão de Gabrielly bem na minha frente. Sim, "Gabrielly", já a chamo assim na minha mente quando estou muito puto.

Excitado, furioso, curioso, puto... eu estava muitas coisas naquele momento a vendo naquele vestido com enorme decote na barriga e fenda na perna.

Porra?! Ela queria me testar? Me provar? Eu tinha ido para a boate pra justamente me esquecer da existência dela!

Pepe e Sabina discutiam alto. Tepa dizia que sua roupa estava indecente, que ela nem parecia mãe de família, enfim, aquela guerra deles não acabaria tão cedo, eu acho.

A verdade é que era uma péssima hora pra ser machista. Mulheres odiavam isso, serem confrontadas assim, mas eu também entendo Pepe. Ela é a mulher dele. Como não surtar?

Lamar e Alex ao meu lado observavam a cena do casal discutindo. No fundo eu sabia que eles estavam achando interessante, além de não terem parado um segundo sequer de olhar as três mulheres próximas de nós, na delas, também como nós, sem muita reação pra briga de Pepe e Sabina.

As duas amigas que estavam acompanhando Any e Sabina mais cedo olhavam para Alex e Lamar. Any nem se dignou a me encarar e parecia procurar algo ou alguém, mas quando um garçom passou com uma bandeja e ela ia pegar uma bebida, um cara que veio da puta que pariu pôs uma bebida na mão dela.

Ela o olhou de baixo pra cima meio confusa.

Any Gabrielly é do tipo de mulher que chama bastante atenção. Uma mulher bonita já chama atenção, mas ela tem essa coisa, parece atrair todos os olhares possíveis do mundo. Digo isso me justificando no dia do jantar em Omaha. Haviam muitas pessoas naquele hotel e fora dele. Ao andar perto dela, era como se todos quisessem parar pra observá-la. Isso me deixou encantado, mas ao mesmo tempo fulo da vida.

Aquele vestido, cabelos cacheados soltos, sua presença. Que homem não tentaria chegar nela? Ela é linda e me deixa puto só por ser linda. Meu peito acelerou vendo aquela cena e quando vi, já estava ali tomando partido.

— Com licença cara. — entreguei a bebida na mão dela para ele de volta. A puxei pra perto de mim. Peguei uma taça de champgne mesmo sem saber se ela gostava e dei na sua mão — Aqui.

Confusa ainda, não reclamou. Virou todo o champagne de uma vez.

O otário da bebida ficou nos encarando me fazendo manter minhas mãos na cintura quente de Any.

Lips on You (em atualização)Onde histórias criam vida. Descubra agora