capitulo 24

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VICTOR

Depois de deixar a pequena floquinho no quarto da frente levo minha pequena até o nosso quarto.

- pronto pequena agora a senhora descansa um pouco.

- mais não quero dormir e o remédio não fez efeito ainda, então estou sem sono.

- então o que você acha da gente se conhecer um pouco mais e conversamos um pouco.

Faço que sim com a cabeça e na mesma hora ele me puxa pra cama ficando sentado com as costas apoiadas na cabeceira da cama. Me cento igual a ele.

- Me fala um pouco de vc pequena.

- o que você quer saber.

- não sei me fala da sua família

- bom você já conhece minha família, Klaus e Aline.

- não sua outra família.

- há erramos eu minha mãe, meu pai e minha irmã e meu irmão, lembro pouca coisa, só que eles me batiam me xingavam de lixo de inútil.

- esquece pequena não precisa falar mais.

- ta tudo bem isso não me afeta mais, eles viviam falando que eu era uma ômega fraca nojenta, que não servia pra nada por que além de ser ômega ainda era gorda isso foi até meus 4, 5 anos até que um dia fui dormir e quando acordei a casa estava toda em silencio andei a casa toda mais não achei ninguém então lembro que fiquei sentada no sofá da sala esperando eles voltarem por que na minha cabeça eles tinham saído somente. – faço uma pausa lembrando daquele dia e Victor me puxa pra ficar encostada na nele enquanto ele faz carinho no meu braço ele me braça com seu outro braço me aconchegando em seu corpo. – lembro que passei o dia todo ali sentada e nada deles voltarem, depois de tanto esperar acabei dormindo ali mesmo no sofá com fome, quando acordei já estava de manhã de novo e nada deles ai comecei a chorar e chorei por horas até que uma senhora ômega também que morava do lado veio até em casa e bateu na porta, corri abri achando que poderiam ser eles mais não, senhora entro me abraçou e disse que ficaria tudo bem, não entendi muito bem mais pelo menos não estava mais sozinha.

- então a senhora cuidou de vc desde então.

- sim lembro que ela subiu e fez uma pequena mala de roupas minhas e desceu lembro de ver ela guardando um envelope na mala, mais não liguei, o tempo foi passando e quando eu tinha 9 anos comecei a trabalhar em uma pequena mercearia que tinha aberto na alcateia, eu fazia as entregas, daí quando eu tinha 12 anos a senhora rosa ficou muito doente e ai ela me entregou o envelope de anos atrás, 1 semana depois ela faleceu então decidi abrir o tal envelope.

- o que tinha no envelope.

- tinha uma carta e uns documentos a carta dizia que eu nunca deveria ter nascido, e coisas desse tipo, mais já que eu tinha nascido e estava viva eles não me queriam mais por ser uma ômega gorda e fraca e que tudo que eles queriam era se livrar de mim e que a casa estava no meu nome e era minha.

- quem cuidou de vc desde então minha pequena- ele falava e dava pra sentir na sua voz que ele estava triste.

- o alfa veio falar comigo e perguntou se eu queria ir pra um orfanato de humanos, que quando eu fizesse maior idade eu voltaria, mais eu recusei não queria sair dali, ai ele concordou em me deixar ficar lá com a condição que eu estudasse, se eu precisasse de alguma coisa era pra falar com ele, a única coisa que pedi foi pra começar a treinar, ele concordou e então comei a treinar e trabalhar ai anos depois minha neném apareceu bom é isso. – falo bocejando pois o remédio começou a fazer efeito.

- que bom que a Aline aparecei pra te fazer companhia até eu te achar, mais agora você tem a mim e nunca mais vai ficar sozinha de novo eu prometo, mais já está atarde e você precisa dormir e descansar.

- está bem.

Victor levantou da cama e eu fiz o mesmo mais fiquei parada, ele veio até mim e parou na minha frente ficou me olhando sem dizer nada.

- ta tudo bem Victor?

- sei que tudo isso é novo pra você sei que mal nos conhecemos mais quero que saiba que eu te amo Isabella.

Victor fala e me beija, um beijo que transmite seus sentimentos, lembro do que a Ali me falou e decido me deixar levar acabo fazendo carinho no seu braço onde está minha mão aos poucos vou subindo com a mão até seus cabelo e faço um carinho passando os dedos por dentro de seus fios negros, Victor solta um suspiro que me trava por achar que ele não gostou do meu toque, mais quando vou tirar minha mão ele segura ela no lugar e continua me beijando, paramos o beijo por falta de ar, ele cola nossas testas e fica sorrindo e fazendo carinha na aminha cintura e na minha mão que ainda está em seu cabelo, ele pega minha mão e deposita um beijo.

- é a primeira vê que você me toca desse jeito e eu simplesmente amei e se pudesse fica assim com você pra sempre mais é melhor eu ir e a gente se vê amanhã te amo muito minha pequena, qualquer coisa estarei aqui do lado.

Faço que sim com a cabeça e ele me dá um beijo no alto da minha cabeça e sai com um sorriso lindo no rosto que faz com que suas covinhas apareçam.

Depois de ele sair me jogo na cama e fico pensando no beijo e acabo caindo no sono com o sabor da sua boca na minha e seu cheiro por todo o quarto queria ter coragem de pedir pra ele ficar aqui e dormir abraço comigo como da outra vez mais o medo de levar um não na cara e a vergonha falam mais alto.

Acabo sonhando e estou novamente na cachoeira que tanto amo e com a deusa lua.

A alma do supremo Onde histórias criam vida. Descubra agora