Que droga, Lando Norris!

Seu amor me intoxica

OLHA SÓ, ACHARAM MESMO QUE EU IA DEIXAR TERMINAR DAQUELE JEITO???

não sou mal a esse ponto, se for pra eles não ficarem juntos que pelo menos tenha uma explicação, ou então que fiquem juntos...

eu não vou dizer pra vocês o que vai acontecer, apenas pra que leiam até o final, aproveitem o capítulo e abram o link depois de terem lido

esse capítulo é totalmente dedicado a minha amiga carlandete que ficou destruída com o final do outro capítulo, Lay não me xinga, espero que tu goste!

ps: minha hater de carlando favorita, esse capítulo também é pra ti :)

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Não sei quanto tempo passei sentado na cama, minutos, horas... O tempo parecia não passar, algo que ignorava minha existência, pois a única coisa que parecia poder me afetar era a dor. A dor de mais uma vez ficar nessa situação, a dor de mais uma vez deixar que meu coração fosse quebrado, a dor de mais vez esperar por alguém que jamais viria ao meu encontro.

"toc, toc".

Sou tirado dos meus pensamentos por uma batida leve na porta, provavelmente Sonia, sua delicadeza muitas vezes me faz relembrar de Charlotte. Durante a reunião meu único pensamento era o piloto britânico da McLaren, então ela certamente veio averiguar se eu decorei o que falar nas entrevistas de amanhã. Faço uma recapitulação mental de tudo para dizê-la: estamos otimistas com a nova temporada, o carro é promissor, a diferença para Mercedes e Red Bull diminuiu, McLaren é alguém para se abrir o olho, etc.

Me levanto e vou até a porta, abro-a e, sendo sincero, eu acho que preferia que fosse Sonia.

Em minha frente está - em um lindo terno azul marinho, cachos molhados e penteados - Lando Norris, ah, e com um buquê de rosas. Seu sorriso nervoso é fofo, poderia admirá-lo mais atentamente se não estivesse triste. Ele pisca e me olha esperando que eu fale algo, mas mais do que nunca as palavras fugiram da minha boca.

- Carlos, oi. - Ele diz sorrindo e eu abro a boca para falar que não quero ouvir o que ele vai me dizer, que eu quero ficar sozinho e nunca mais fale comigo, porém ele respira bem fundo e se prepara para falar.

- Sei que eu disse que eu estaria aqui, sei que um ano e dois meses atrás eu disse a mesma coisa, eu sei disso, sei que eu te magoei, que te decepcionei. Eu fui imaturo e infantil, meu medo de relacionamentos sérios fez com que eu te machucasse, e isso me destrói, pensar nisso ainda dói em mim, mas eu mudei. Carlos, o que eu sinto por você vai muito além de tesão ou desejo, é maior do que tudo isso. - Ele pausa pra respirar fundo, meu coração parece ter parado e meu cérebro congelado, pois eu não consigo falar nada, fazer nada, nem sequer formar um pensamento inteiro. - Como eu estava dizendo, eu disse que estaria aqui quando voltasse, mas isso não aconteceu não porque eu fugi, e sim porque eu fiquei preso. Eu fui até uma loja aqui perto comprar as flores, sei o quanto você ama rosas, mas o elevador emperrou, passei vinte minutos preso dentro dele. Você sabe o tamanho do medo que eu tenho de lugares fechados, várias vezes eu imaginei que ia morrer, e toda vez que isso passava na minha mente, o mais assustador era o pensamento de que eu desperdicei a chance de ficar com você, que eu não iria jamais ter uma vida com você, que nós não iriamos morar juntos, ter três cachorros e dois filhos, que eu um dia não te beijaria no pódio após você ser campeão mundial, que nós não ficamos juntos. Isso me assustou, me fez perder o ar e quase entrar em pânico. - Ele pausa pra respirar fundo, queria eu lembrar como respirar, a única coisa a qual eu sou capaz de fazer é sorrir bobamente, o que o faz sorrir de volta, Lando então segura o buquê de flores e se ajoelha em minha frente. - Então, Carlos Sainz Vasquez de Castro Junior, entenda: eu te amo e estou avassaladoramente apaixonado por você. Você não é apenas um cara gostoso com o qual eu queira foder, embora seja um grande gostoso, eu quero viver uma vida com você. E calma, não estou te pedindo em casamento, estou te pedindo perdão e que me dê uma chance para mostrar o quanto eu te amo e o quanto você significa para mim. - Completa sorrindo bobamente, ele então se levanta e coloca uma das mãos na minha bochecha. Meu sorriso parece querer rasgar meu rosto, sinto uma mínima lágrima escorrer, mas ele a limpa com o polegar, eu tento abrir a boca para falar algo, mas não sai nada.