Capítulo I

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Hoje é dia 29 de abril, resolvi começar a escrever esse diário para contar um pouco da minha vida bagunçada, acho que essa foi a melhor maneira que encontrei de me expressar.
Irei me apresentar aqui como Bella, atualmente tenho 13 anos, sou filha única e meus pais nunca foram pais presentes, ele apenas me enchem de presentes para dizer que participam da minha vida.
Quando eu tinha 5 anos meu pai me levava aos bares que ele frequentava e deixava os amigos dele fazerem coisas comigo, desde passar aquelas mãos nojentas pelo meu corpo ou até mesmo me beijarem completamente bêbados e drogados, eu odiava a minha vida, aos 6 anos fui diagnosticada com depressão e comecei a me tratar, com o tempo esses abusos foram diminuindo mas nunca pararam totalmente, quando completei 9 anos comecei a ler sobre assassinatos e me interessei pelo assunto, então resolvi que um dia iria me vingar de todos aqueles homens nojentos e principalmente do meu pai.
E minha mãe? Ah diário a minha mãe sempre foi uma mulher submissa e fraca, ela até tentou me defender algumas vezes mas nunca conseguiu, e eu a entendo, ela sofreu o mesmo que eu e nunca soube como reagir, mas eu vou ser diferente, mas vamos voltar a minha vida, um outro dia falamos mais sobre a minha mãe.
Aos 10 anos cometi meu primeiro assassinato, em uma noite fria após o jantar disse para minha mãe que iria tomar um banho e dormir, então fui para o meu quarto, tranquei a porta e liguei o chuveiro do banheiro que ficava em meu quarto, e comecei a preparar as coisas pois minha noite seria maravilhosa, peguei duas roupas reservas, um kit de facas que havia roubado do meu avô, um par de sapatos, alguns ácidos e produtos para limpar os vestígios e luvas claro não podia esquecer das luvas, coloquei tudo dentro de uma mochila preta, desliguei o chuveiro, e fingi estar me arrumando para dormir, peguei uma lanterna e o meu celular, coloquei meu celular no bolso da calça e coloquei uma jaqueta preta com toca, peguei a mochila e apaguei a luz, abri a janela do quarto tentando não fazer barulho e pulei a mesma, liguei a lanterna para caminhar pelo jardim e então sai de casa, coloquei o capuz e fui andando pela rua em total silêncio, assim que cheguei na casa da minha vítima tirei uma presilha do meu cabelo e coloquei na fechadura da porta, consegui abrir a mesma e entrei, ele estava em um sono completamente pesado no sofá da sala, fechei a porta e pensei em como mataria ele, fui até a cozinha sem fazer barulho para pegar álcool e fósforo, voltei para a sala e coloquei minha mochila no chão junto com o álcool e o fósforo, peguei uma das facas e subi em cima da vítima, coloquei a faca em seu peito e comecei a cortar, ele acordou gritando de dor, peguei uma almofada e coloquei em seu rosto e comecei a afixa-lo com uma das mãos e com a outra continuava o corte em seu peito, assim que ele desmaiou terminei de cortar seu peitoral e barriga e pulei de cima dele, peguei alguns ácidos e joguei no corpo dele.
Após isso peguei o álcool e comecei a jogar pela casa, peguei um alicate que encontrei na sala de ferramentas e fui até minha vítima, abri sua calça e coloquei o alicate em seu membro.

— Isso é por tudo que você me fez passar!

Falei com raiva e cortei o membro dele sem dó, após isso guardei o alicate em minha mochila e peguei a faca novamente para deixar minha marca, óbvio que eu não ia esquecer da minha marca, comecei então a escrever na perna do homem.

"Carlye passou por aqui, as estrelas mandaram recado elas queriam que você morresse então eu fiz o serviço"

Após terminar de escrever, guardei todos os meus utensílios na mochila e troquei de roupa, peguei um fósforo e acendi, joguei no chão, assim que tudo começou a ficar em chamas, peguei minha mochila e sai do local, no jardim resolvi deixar outra marca, então peguei um spray de tinta preta e comecei a escrever na grama.

"Carlye passou por aqui, as estrelas mandaram recado elas queriam que você morresse então eu fiz o serviço.

Logo após escrever sai correndo e me escondi na floreta atras da casa e fiquei lá por alguns minutos até peguei um atalho para voltar para casa.

E assim foi meu primeiro crime diário, continuarei amanhã, até logo, Carlye"

𝐍𝖺𝗌𝖼𝗂𝖽𝖺 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝐌𝖺𝗍𝖺𝗋.Onde histórias criam vida. Descubra agora