Em um mundo cheio de possibilidades uma mulher e um homem que estão tão perto, mas que nunca se esbarraram, são pegos pelo famoso "destino" que começará a entrelaçá-los numa jornada cheia de infortúnios, reviravoltas e possivelmente amor.
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ANY GABRIELLY
Terça-feira. Madrugada. Manhattan, New York.
Porquê eu estava tão brava assim? Que ódio! Entrei em casa meio cambaleando e com uma puta dor de cabeça.
Alguém arranca minha cabeça! Pelo amor!
Pra quê me dignei a ir nessa boate? Para passar estresse? Um estresse de um metro e setenta e cinco de altura, cabelos louro escuro, sorriso perfeito, pele branquinha, olhos verdes como o oceano atlântico!
É! Esse era meu estresse.
Bufei me largando no sofá mandando mensagem pras meninas que cheguei bem, só pelo costume mesmo, pois sabia que elas não responderiam.
Sinceramente, essa noite...
Meu iphone tocou e resmunguei atendendo sem nem ver quem era, já fazendo ideia de quem fosse.
— Alô?? — disse brava.
— Credo, mal dormiu e acordou e o porre já está latejando em você?
— Que é, Maria Sabina? Fala logo!
Estava sem paciência pra ladainhas.
— Vou desligar, já que sei que não vai querer saber...
— Saber de quê? — sentei meio exasperada, curiosa.
— Não vou dizer, está me tratando tão mal.
Porra. Esse era o ruim de sair antes de todos de rolês, festas e eventos. Sempre acontecia algo. Odiava ser a última a saber. Será que é sobre o Urrea? Quem era aquela ridícula falando com ele?
— Desembucha logo vagabunda. — perdi o decoro.
Ouvi seu risinho. Como ela estava sóbria depois de um rolê desses?
— Então... — ficou enrolando.
— MARIA SABINA!
— Tá, ok... então, o Urrea ficou te procurando no final do rolê. Você foi embora e logo depois nós viemos, ele pareceu preocupado te caçando como um lobo... — abriu o bico.
— Não quero saber dele!
— O que houve entre vocês? Confesso que fiquei meio puta né, ao saber que Pepe estava na festa, aquele filho de uma...