Em um mundo cheio de possibilidades uma mulher e um homem que estão tão perto, mas que nunca se esbarraram, são pegos pelo famoso "destino" que começará a entrelaçá-los numa jornada cheia de infortúnios, reviravoltas e possivelmente amor.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
NOAH URREA
Quarta. NY.
Dirigi em silêncio com a Any ao meu lado, indo em direção a sua casa. Um silêncio terrível no carro, clima meio receoso e quando ela perguntou se aquele era o carro em que Alex usou com uma mulher eu gelei. Imediatamente concertei tal informação para que ela não pensasse besteiras nem se sentisse desconfortável.
Que porra de soco forte! O que a Melanie praticava? Box? MMA? Para uma mulher ela era bem certeira e forte. Meu nariz continuou dolorido, mas eu não podia dar uma de marica com Any ao meu lado. Se não fosse minha insistência ela teria ido de uber e eu teria ficado preocupado.
Mesmo que em meio à silêncios, tê-la ao meu lado assim parecia certo, era bom, confortável de alguma forma.
Como um cavalheiro, insisti em deixá-la na porta de casa. A questonei porquê o portão estava aberto e ela disse que deu defeito. Automaticamente fiquei preocupado até meio furioso por ela não me deixar ser gentil. Disse ter sistema de segurança em casa e que amanhã o técnico irá consertar. Menos mal.
Esse portão não estava assim ontem. Pensei.
Ela relutante deixou que a levasse até a porta e assim que estacionei fui mais rápido que ela saindo para abrir a porta como um verdadeiro gentlemen.
Sou o tipo de homem que gosto de cavalheirismo. As únicas mulheres as quais eu abria a porta era pra mamãe e agora, para ela. Nem para minha ex eu fazia isso.
O que estava acontecendo comigo?
Não bastando o grande king kong que vivi de levar porrada da Melanie, mesmo que sem querer, meu nariz tornou a sangrar. Não sabia se naquelas circustâncias eu ficava grato por ela esta preocupada e ter me convidado pra entrar em sua casa ou de eu enfia minha cara no primeiro buraco que encontrasse.
Morri de vegonha. Porque aquela porra tinha que sangrar daquele jeito? Ela ia me achar um marica sensível. Me preocupei, até me distrair com o belo design da sua casa. Ela era mesmo boa naquilo e na mesma hora pensei que ela é quem deve ter decorado sua própria casa, já que era design.
Foi um dos pontos em que nos demos bem e tivemos ótimos assuntos em comum. Eu CEO de uma empresa de engenharia, ela é designer de interiores, tinhamos muito a ver.
Estar ali em seu espaço pessoal era estranhamente bom. Reparei discreto e claro, não seria uma casa feminina se não tivesse alguns objetos seus espalhos, inclusive uma...
Lingerie?
Minha sobrancelha levantou rapidamente assim como desviei logo meu olhar disfarçando que não vi aquele Victoria Secrets no encosto do seu sofá.
Uau. Ela tinha até bom gosto pra lingerie. Que porra! Me repreendi internamente ao pensar muita merda. Estava na casa dela, meu nariz sangrando. Assim que me sentei como ela pediu ficou um clima esquisito novamente. Ela peculiarmente estava esperando meu nariz "parar" de sangrar. Eu torcia pra aquela porra melhorar logo.
