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Note de natal, luzes ligadas por toda Los Angeles. Muita animação e família feliz.
Nesse natal iríamos passar na casa da Joanne, e lá estava eu forsando sorrisos e fingindo risada.
Me sinto no mesmo lugar cansativo e solitário mais tudo desapareceu quando vi seu rosto.
Uma das coisas que eu posso dizer é que foi encantador conhecer Payton Moormeier.
Ele começa a vim na minha direção e tento agir como nada tivesse acontecendo.
- oi.- fala ele sorrindo. - oi. - falo e ele se senta do meu lado.
- é... - coça a nunca nervoso.- você tá bem?.
- tô, tô sim. - respondo rápido.
- venham jantar ja esta na hora! - exclama minha mãe pra eu e Payton
Anthony não tinha vindo pois ia passar na casa da namorada que está morando aqui agora, se eu não me engano o nome dela é Avani.
- A comida está um delícia jo.- fala meu pai
- está divina mesmo.- agora indaga minha mãe.
E foi assim o jantar todo, só elogiavam a comida e não falavam mais nada.
Já estávamos todos sentados conversando na sala e eu estava entretida no celular.
- mãe eu vou andar um pouco na rua. - fala Payton se levantando do sofá.
- tá bom filho só toma cuidado. - orienta Joanne.
- posso ir onde você vai? - pergunto a Payton.
Não ai fazer nada além de ficar ouvindo eles falarem só trabalho e essas baboseiras.
- pode. - ele da de ombros e saímos de sua casa.
Estavamos andando sobre a rua de payton no silêncio agradável até o mesmo quebra.
- quer fazer o que dá vida? - pergunta ele.
- não sei ainda.- respondo sem dar importância.
Andamos mais um pouco e depois decidimos voltar pra casa pois estava tarde e não é muito bom ficar na rua uma hora dessas.
[...]
O jantar e o passeio posso dizer que foi agradável mais sinto que falta alguma coisa em mim que no momento eu não sei o que é.
- filha. - meu pai me chama.
- oi, pode entrar.
No momento estava deitada olhando pra parteleira com inúmeros livros que eu tanto leio.
- podemos conversar? - pergunta apreensivo.
- claro! Senta ai.
- no caso eu acho que você quer conversar. - fala ele me olhando. - você tem que aceitar o que aconteceu e não tem como mudar isso.
Talvez uma coisa que eu não tenha dito mais é um assunto delicado que aconteceu, depois de todo aquele rolo do meu irmão e meu ex namorado ele veio atrás de mim e eu falei mil coisas pra ele e mandei ele ir em bora.
Depois de eu achar que tudo ficaria bem vem a notícia que ele teve um acidente de carro e ele não resistiu e morreu, eu fique em choque na hora e fiquei me culpando por muito tempo.
Eu sei que ele tinha me traído e tals mais a pessoa morrer depois de EU ter mandado ele embora da minha casa por isso eu me sinto culpada.
- pai e difícil. - falo desviando o olhar dele e me levanto indo pra sacada.
- só o tempo pode curar o difícil.
- então o tempo nao tá ajudando nada. - digo e saio do meu quarto.
Aquilo tudo que aconteceu na minha vida me levou para uma bolha onde eu desenvolvi um bloqueio emocional onde minha única emoção é tristeza e solidão
No momento onde tudo aconteceu o que faltou não foi pessoas pra ficar do meu lado mais sim ter eu mesma pra saber que não foi culpa minha.
O que falta em mim e tempo pra curar todos as feridas que naquele momento me causaram.
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• gente comentem e votem bastante pra eu ter mais motivação pra escrever!
