resgate

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***********Gabriela************

Já era quase onze da noite pegamos um carro preto e fomos pra mansão do primo do Li, nós ficamos no carro enquanto os oficiais do Li entraram em ação, fiquei com o coração na mão e se desse alguma coisa errada? Se eles machucarem meu bebê?

- Mestre Li senhora Gabriela, meu homem lá dentro já me deu o sinal em cinco minutos estaremos entrando em ação, por favor fiquem aqui no carro enquanto os homens do Cam são imobilizados, assim que a ação for concluída nós vamos chamar os dois para entrar.

- Senhor xam mas e meu filho como está?

Ele deu um sorriso meio sem graça e depois disse:

- Ele está bem senhora , veja por si mesma meu homem já está com ele num local seguro . Disse ele ao me mostrar um vídeo e fotos do meu filho.

Não consegui conter minhas lágrimas aquela era a primeira vez que tive notícias do junior, se tudo der certo estarei segurando meu bebê ainda hoje.

Foi tudo muito rápido, uma operação rápida quase não deu pra ouvi troca de tiro, o grupo do Li usou tranquilizante em todos apesar de estarem armados decidiram uma ação rápida final o alvo era um bebê eles não queriam ariscar a vida do pequeno. em questão de vinte e cinco minutos todos ali estavam subjugados, eu estava aflita pra mim estava demorando muito, o silêncio era insuportável , já estava quase a levantar quando o celular do Li tocou.

Ligação.....

- Mestre Li a operação foi um sucesso podem entrar.

Fim da ligação.

- Gabriela vamos entrar e pegar nosso filho de volta.

Ele me estendeu sua mão e adentramos a mansão, eu estava suando frio apertei a mão do li , estava com o coração na mão , passamos pelo jardim e vi alguns homens desmaiados pelo chão assim que entramos pela sala vimos os homens do Li fortemente armados e dois homens sentados no sofá da sala.

Um era idoso cabelos grisalhos , aparentava uns sessenta anos o outro era mais jovem por volta dos vinte e nove anos no máximo.

O mais jovem olhou pra nós semblante de um pisicopata.

- Oi priminho, veio junto com essa vagabunda resgatar seu bastardinho ?

- Sínico como ousa falar assim do primogênito do mestre li.

Disse xam ,depois deu uma coronhada na cara do infeliz.

Meu sangue ferveu na hora como ousa falar do meu bebê assim , eu não vi nada o ódio me subiu a cabeça quando dei por mim tinha pegado a arma automática do coldre do senhor xam, dei um soco na cara do desgraçado e apontei na sua nuca.

Ele me observou apreensivo, acho que nunca viu uma mulher ousava como eu.

- Se você for homem repete o que disse do meu filho, eu tô querendo só um motivo pra acabar com tua raça.

- Por favor moça não me mate, seu filho está bem, se quer culpar alguém culpe o meu primo se ele não tivesse intimidado minha família jamais teria sequestrado seu filho , a verdade ele não me importa nem um pouco.

- Seu porco sequestra meu filho e me diz que não tem culpa nenhuma que o único culpado e o Li?
Ele tem culpa de você ter nos drogado no cruzeiro? Que culpa eu tive pra você me droga diga!

O silêncio tomou conta do local Li e seus subordinados ficaram me olhando comi se faltasse palavras para expressar minha irá.

Como esse bastardo  pode ter tão idiota , me pergunto que tipo de criação ele teve, tão imaturo que nem tem noção de assumir seus erros.
Minha mão estava trêmula meu sangue está fervendo de ódio,  minha vontade era de atirar na cabeça daquele infeliz, mas tenho que pensar no meu menininho , se eu deixasse a raiva falar mais alto eu não sei qual seria o destino do meu júnior.
  Tirei meu dedo tá gatilho e com  a base da arma dei uma coronhada tão forte que só vi o  infeliz cair desmaiado.

O li estava bastante aflito com minha atitude até mesmo o senhor xang  talvez ele nunca viu uma mulher tão atrividas como eu, mas era meu filho que mãe não vìraria uma leoa para proteger sua cria.

O silêncio era extarecedor ficamos nos olhando a verdade não sei de onde tirei tanta coragem para ter feito aquilo, mas pra minha sorte o silêncio foi quebrado pelos barulhos das virgens das Interpol e da polícia local.
   Xang foi rápido e pegou a arma da minha mão tirou um lenço do bolso e limpou a arma para retirar minhas digitais.

  Rapidamente as altoridades entraram e levaram todos presos, subi as escadas e fui até onde estava o meu bebê e o peguei em meu colo, dei um abraço forte nele e desci voltando para junto do li .

Ele veio em nossa direção e como um pai possessivo  pegou nosso filho o abraçou e começou a chorar como uma criança.

Assim que nos acalmamos xang nós conduziu até o portão da mansão, mas no portão fomos surpreendidos por vários repórteres de várias emissoras , flexis de câmeras e vários microfones  em nossa direção.
Xang e seus subordinados foram rápidos e nos colocaram no carro em menos de cinco minutos estávamos  fazendo o trajeto de volta.

No meu colo meu filho dormia tranquilo como se nada tivesse acontecido, isso era bom pós ele ser tão novo não teria nenhum estresse pós traumático.
Olhei alheia a tudo aí meu redor e achei estranho a direção que estamos indo não era a mesma que me lembrava.

- Li para onde estamos indo?

- para a casa dos meus pais lá e mais seguro a Cayoará seu namorado e minha mãe já foram pra lá, a segurança de vocês e minha prioridade, principalmente agora que a mídia descobriu a existência do junior como meu filho primogênito.

- Do que está falando?
- Serei direto Gabriela na minha família tem uma regra que se passa a mais de dez gerações, todo o filho  primogênito homem na minha  família era assim que nasce trinta por cento de todo patrimônio da gerações anterior.
Pra resumir o Júnior e o acionista majoritário  do conglomerado que temos.

Uma Chance Para RecomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora