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Rilye Montero

"a fuga"

Pelas minhas contas eu já estava presa a dois dias naquele lugar, meus machucados já estavam cicatrizando, os caras que me torturaram nunca mais eu vi, somente o garoto que limpou meus machucados que vinha trazer comida pra mim
Talvez eu estivesse certa, não sou nada para Aaron e pra sair de lá iria ter que me virar sozinha, mas eu também pensava que ele pode ter vindo atrás de mim e mataram ele.

Já estava cansada de chorar então fui com passos leves até a janela de grades e olhei lá pra fora, vi casinhas logo na frente com as mesmas grades e lembrei que todos os dias gritos de sofrimento ecoam por esse lugar
Vi os seguranças e tinha muitos mesmo, como iria sair dessa ratueira? Ainda mais sozinha.

O garoto que me traz comida estava vindo então voltei pro meu canto quando ele abriu a porta

— Espera... - eu o chamei antes de sair

— Não posso falar com você

— Só você pode me ajudar, podemos fugir juntos

—cala sua boca

— Pensa nisso - foi a última coisa que eu disse a ele antes de me trancar de novo - droga

Enquanto comia tentava pensar em alguma coisa, nos últimos dois dias, descobrir que esse garoto não é nem um pouco bem tratado e que ele sempre dá esperanças de nos termos um diálogo mesmo que seja rápido

Percebi que no período da noite os guardas ficavam mais para um lado que provavelmente era a saída, vi também que tem muito mato então me planejei que quando o garoto vinhesse pegar meu prato eu iria dá um
jeito de sair dali.

Me escondi onde a porta iria se abrir e peguei a bandeija de ferro e assim que ele entrou e fechou a porta bati na cabeça dele o fazendo desmaia, e por incrível que pareça nenhum guarda veio olhar o barulho, já que naquele lugar o barulho era o principal som.

— desculpa - falei virando ele

Peguei as chaves e uma arma que ele tinha, nem sabia como se usava mas era o que eu tinha naquele momento pra me defender


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algumas horas antes...

Aaron Liebregts

Já estava a dias procurando a Rilye e nada,
meus homens estavam a todo vapor atrás dela sem contar a polícia pelo desaparecimento dela, aquilo estava me matando e só de lembrar do vídeo dela sendo torturada.

Meu celular tocou e eu parei o carro pra atender, era um número desconhecido

— Alô ?

— Sei onde Rilye Montero está - meu coração disparou

— Quem tá falando ? - falei sério

— Ela tá em um balcão no meio do mato, eles planejam matar ela

— E onde é esse balcão ?

O cara da linha falou o endereço e em seguida desligou
abri o porta luvas e peguei minha arma, vi que o pente estava cheio, então destracei e deixei pronto para encher aquele lugar de tiros.
Passei o endereço para o resto do pessoal
Arranquei meu carro de lá e fui ao ponto de encontro com meus caras

all for my girl// Aaron L.Onde histórias criam vida. Descubra agora