Em um mundo cheio de possibilidades uma mulher e um homem que estão tão perto, mas que nunca se esbarraram, são pegos pelo famoso "destino" que começará a entrelaçá-los numa jornada cheia de infortúnios, reviravoltas e possivelmente amor.
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NOAH URREA
Evento Extreme. Nova York.
— Vamos pra minha casa ou pra sua? — falei no ouvido dela sutilmente esperando uma resposta positiva.
Eu não havia bebido muito, a vibe estava gostosa e quem diria que aquela festa seria boa. Tudo cooperava a nosso favor, inclusive essa descoberta louca que fizemos em saber que nossos pais já se conheciam.
— Sua casa.
— Minha? — falávamos um bem perto do outro devido a música.
— Sim.
— Certeza? — quis confirmar.
— Sim. Você já foi na minha, estou curiosa para ver a sua... — sorriu de um jeito adoravelmente sexy.
— Então vamos fugir enquanto eles estão distraídos? — me referi aos nossos amigos e nossos pais.
— Sim.
Nossos pais nos observavam sair discretos. Não era como se eles não soubessem o que vinha depois de uma escapada. Na verdade, eu não sabia bem o que esperar daquela novidade toda. Aparentemente senhor Soares era bem simpático, conhecia sua empresa, gostava do trabalho dele nas nunca fechanoa parceria. Além de ser simpático comigo, me tratou super bem.
Meu pai pediu para que eu preparasse uma proposto, o convidou para visitar a Urrea's Company amanhã. Seria ótimo fazermos uma parceria, já que a empresa dele mesmo que de menor porte que o nosso, oferecia ótimos serviços que poderíamos agregar uns aos outros, além dele se manter sempre no top dez de empresas nesse ramo.
Nunca poderia imaginar que ele era o pai de Any Gabrielly ou eu sou tolo por não ter reparado no sobrenome.
Podemos dizer que senhor Soares e Senhora Soares eram o par perfeito, assim como pensava dos meus pais. Casamento feliz, filhos criados, curtindo o um ao outro. Senhora Soares era divertida e seu jeito curioso era parecido com o da minha mãe ou isso é mal de mães? Dava pra entender o porquê elas eram amigas há anos ainda que não fossem daquelas amigas grudadas uma com a outra o tempo todo, não deixavam nenhum assunto entre elas morrer.
Era curioso saber que por conta das eventualidades da vida, até entao Any e eu nunca tivemos nos conhecido, mas eu era adepto ao famoso "tudo acontece como e quando tem que acontecer".
Saímos da mesa passando perto da a pista de dança, onde tocava uma música animada. Christian e Le Blanch fizeram questão de se despedirem de nós. Segurava firme na mão de Any sentindo aquele arrepio gostoso pelo meu corpo. Era como poder sentir uma paz inexplicável. Mesmo que em pouquíssimo tempo, me sentia inundado de felicidade.
Ela se despediu de seu amigo João e mais algumas pessoas que conhecia. Confesso que fiquei enciumado várias vezes essa noite, principalmente quando Nathan se aproximou da Soares tentando a "roubar" de mim. Se Steve não tivesse nos impedido, não sei o que aconteceria. Meu irmão adorava me provocar, inclusive na hora da minha dança com Any, cujo percebi seu olhar fixado em nós, ou melhor: nela.
