Capítulo 25

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NOAH URREA

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NOAH URREA

Bronx. Nova York.

Saí da porta dela com muita raiva. Porque ela tem que ser assim? Teimosa, tinhosa e mulher! A mulher por quem estou completamente apaixonado. Liguei o carro hesitando em partir, acho que fiquei assim por um tempo na frente da sua casa. 

Esperei, esperei, esperei. Quando cansei desaa guerra interna e vi as luzes da casa apagarem, saí desparado dirigindo que nem louco a fim de chegar logo na minha.

Estava com dor de cabeça por causa desse estresse todo. Ambos estávamos enciumados um com o outro. Queria ter conversado com ela. Mal dia pra essa social que nem foi social! Mal dia pra encontrar Alana e meu irmão!

Senti lambidas nos pés assim que tirei meu tênis. Cachorros são ótimos amigos mesmo! Ainda que eu tivesse chulé fariam esse ritual. Animais são mais confiáveis que humanos, os únicos que me entendem.

Fiz carinho em Lucky e Milo depois de atender às necessidades deles.

— Vocês sim são humanos! Vocês sim me entendem! Ela está puta comigo? Eu também estou porra! — eles latiram como se compadecessem de mim — Ela podia ter se machucado brigando com a Alana! — Milo rosnou quando ouviu o nome. Ele odiava minha ex. — O que você acha Milo? Estou errado em querer protegê-la? Não estava defendendo a minha ex de forma alguma. E meu irmão? O que ele pretendia entrando no quarto com a minha mulher? — perguntei a Milo que era o que estava no meu colo.

Sentado no sofá comentava com eles o que aconteceu, furioso.

— Eu realmente estou perdido! Ela não vai querer mais falar comigo? Estávamos tão bem, combinamos de curtir nosso fim de semana e só fui nessa social porquê ela queria muito! E olha no deu? — Lucky virou a cabecinha me olhando confuso e latiu.

— Ela bateu a porta na minha cara acreditam nisso? Não queria que eu a levasse pra casa! Ficou puta, chorando o caminho todo e pra completar, eu vim embora sabendo que ela estava chorando! Eu sou um idiota? Devia ter arrombado a porta dela e me obrigado a ficar lá? — lembrei preocupado.

Meus cães me lamberam parecendo compreender meus sentimentos.

Subi tirando toda minha roupa, entrei no box e deixei a água cair lembrando que antes da nossa briga estávamos numa vibe só nossa, gostosa, bebendo, dando uns amassos, beijando.

— Urgh... — exclamei com raiva.

Meu sabonente líquido escorria meu meu corpo. Lavei meu pau nem mole nem duro repuxando ele, pensando nela, sentindo tesão. Não, eu não ia fazer aquilo pra me aliviar. Preferia muito mais estar dentro dela, me afundando nela.

Aquele seu silêncio no carro e na sua porta estava acabando comigo. Pensava muitas coisas, um monte de merda, pensava arrependido de ter dado conversa pra minha ex. Arrependido de ter encontrado Any e Nathan naquele closet.

Lips on You (em atualização)Onde histórias criam vida. Descubra agora