O Herdeiro - Rossi Vol 1

Capítulo 9

Violetta

Escuto o piloto avisar que chegamos na Califórnia, olho ansiosa a janela do jatinho dos Rossi. Eu estou na Califórnia acredito que se fosse algumas semanas atrás eu estaria me cagando de medo para conhecer a irmã do meu antigo Don o il diavolo da Itália.

Vou conhecer a família McGarrett.

Leonardo McGarrett o pai do meu noivo, ele era britânico e tem uma irmã gêmea chamada Sofia, ela se casou com um americano e tem dois filhos. A america é dos McGarrett mas quem manda mesmo é os Rossi, só mantiveram o nome McGarrett em homenagem a Leonardo.

Sofia uma mulher de 47 anos mas tão linda quanto uma mulher de 30, seus cabelos são loiro e carrega um belo par de olhos azul, reconheço a semelhança entre ela, Bia e Klaus já que ambos se parecem com Leonardo.

Vou conhecer também Patrício Rossi, o irmão adotivo da antiga dama do meu império, minha sogra Antonella. Patrício nasceu na Itália era filho de um antigo soldado do Rossi e quando o pai dele veio a falecer os Rossi adotaram ele, era o subchefe de Antonella antes de se casar.

Para manter o sobrenome da família Patrício se casou com a herdeira do império McGarrett a prima de Leonardo e Sófia. Patrício também é um homem loiro mas de olhos castanhos.

Minha sogra Antonella era uma bela ruiva de olhos verdes nunca vistos, Leo é sua copia perfeita minha cunhada herdou os cabelos de fogo da mãe e quando fica irritada seus olhos ficam iguais aos dela.

Descemos do avião e eu me preparo para entrar no audi vermelho onde os ruivos e Adam esta indo, mas antes de eu entrar no carro Klaus me puxa para outro

-O que está fazendo? - Pergunto - Não vamos com eles?

-Não - Diz friamente abrindo a porta motorista - Entre

Fecho a cara do modo autoritário que ele falou comigo, desde ontem quando gritei com eles não nos falamos. Fiquei no meu quarto cuidando do meu cabelo, pele e arrumando minhas malas, durante a madrugada escutei ele abrindo a porta de meu quarto e passando a mão nos meus cabelos. Me pergunto se ele já fez isso mais vezes, pois me recordo de sempre trancar a porta e tem dias que acordo e esta destrancada.

- É agora que o senhor começa a me atacar e eu tenho que baixar cabeça? - Digo e na hora ele suspira

- Entre - Diz mais calmo contornando o carro e abrindo a porta do passageiro pra mim, mas não me movo

- Quero conversar com você Violetta - diz com um tom de voz melhor mas ao mesmo tempo ansioso

- Estou ouvindo - Falo enquanto ele sai do aeroporto de Los Angeles