Castiel estava na sala quando Dean entrou, ele carregava dois fardos de cerveja.
— Ei Cas, pensei que não estivesse em casa. – Dean fala e fecha a porta indo até a cozinha.
— Cheguei a pouco tempo. – Castiel grita sua resposta.
Dean logo aparece na sala com um fardo de cerveja e se joga no sofá.
— Servido? – Dean pergunta estendendo uma cerveja para Cas.
Castiel apenas coloca seu livro de lado e pega a cerveja.
— Alguma data especial para comemorarmos? – Castiel arqueia a sobrancelha.
— Apenas estou com vontade de beber com meu melhor amigo. – Dean dá de ombros.
— Eu sou o seu único amigo. – Cas rebate.
Dean o olha indignado e começa a sorrir. Castiel começa a rir também lembrando de como essa amizade começou. Dean e Cas se conhecem desde a escola e de lá pra cá nunca se separaram, e hoje em dia dividem um apartamento.
Apesar de Cas nutrir sentimentos por Dean e Dean ser abertamente bissexual, eles nunca tiveram nada além de amizade. Castiel a prezava demais para tentar algo que poderia destruí-la.
— O que se passa nessa sua cabecinha? – Dean fala de repente.
— O quê? Ah, nada apenas lembrando de algumas coisas. – Cas mente.
— Aposto que estava pensado em mim e não quer admitir. – Dean sorri de canto.
— Oh claro, estava pensando em como seria sentir seus lábios macios contra os meus em um beijo quente. – Castiel devolve o sorriso.
Dean por outro lado engole em seco, com sua mente a mil imaginando esse cenário.
— Te deixei sem palavras? Essa é boa. – Cas zomba.
Dean se recompõe e se aproxima de Cas, fazendo com que ele recue.
— Só estava imaginando o cenário. – Dean fala baixo e passa a ponta da língua pelos lábios sem tirar os olhos da boca de Cas.
Castiel fica estático e Dean começa a sorrir.
— Te deixei sem palavras? Essa é boa. – Dean parafraseia Cas e com uma coragem determinante segura sua nunca e junta seus lábios em um beijo gentil mas firme.
Castiel por um momento fica paralisado ainda surpreso com a atitude do loiro, mas assim que sente a língua de Dean pedindo passagem, ele geme se entregando ao beijo.
A forma como Cas levantou sem desgrudar de Dean e os guiou até o sofá sentando em seu colo logo em seguida, deixou Dean desnorteado. No fundo ele sempre quis está assim com o seu melhor amigo.
Dean leva uma mão até a cintura de Cas e a outra a suas costas o trazendo mais perto, quase fundindo seus corpos.
Os dois não sabem como conseguiram ficar se beijando sem parar sem que o ar faltasse, e bem, eles não queriam saber. E quando ambos se separaram, eles se encararam por um momento e logo começaram a rir.
— Porque demoramos tanto? – Dean sussurra.
— Eu não sei. – Castiel sussurra de volta.
Castiel se inclina, e ambos estão colados de novo dessa vez mais afoitos e desejosos. Dean segura a barra da camisa de Cas e a puxa, Cas levanta os braços o ajudando a se livrar da mesma.
Castiel faz o mesmo em Dean e espalma suas mãos no peitoral dele se deliciando a cada toque, Dean distribui beijos pelo pescoço de Cas e ombros o fazendo suspirar.
Com pressa Cas leva suas mãos até a calça de Dean a desfazendo e se levanta do colo dele para poder tirar a peça, Castiel aproveita e tira sua própria calça rapidamente, logo voltando a sentar no colo de Dean novamente.
— Apressado. – Dean fala entre o beijo.
— Meio que temos que recompensar todos esses anos perdidos. – Cas responde.
Dean sorri e com uma rapidez impressionante vira seus corpos, deixando Castiel por baixo, Cas geme em expectativa.
Dean desce os beijos por sua barriga e tira a cueca de Cas sem quebrar o contato visual, o membro de Cas salta dolorido.
— Em outro momento explorarei esse corpo como ele merece, mas agora preciso urgentemente está dentro de você. – Dean sussurra e Cas acena freneticamente.
Dean leva seus dedos até a boca de Cas que os suga com destreza e desejo, fazendo Dean respirar fundo para se controlar. Depois de os dedos bem “lubrificados” Dean os leva até a entrada de Cas, pressionando com calma.
— Eu não vou quebrar Dean. – Castiel ofega.
Dean assente e insere o primeiro dedo fazendo Cas arquear levemente, ele faz movimentos de vai e vem e logo insere o outro e começa a tesourá-lo. Castiel é uma bagunça de gemidos.
— Já basta Dean, eu... eu preciso de você. – Cas sussurra.
— Você me tem. – Dean diz e beija seus lábios e pega sua calça no chão tirando um preservativo do bolso.
Com rapidez ele abre o pacote e reveste seu membro dolorido e se ajeita, puxando as pernas de Cas para rodear sua cintura.
Castiel arfa pesado quando sente ser preenchido lentamente pelo membro de Dean, que fecha os olhos saboreando a sensação.
Castiel não sente dor, apenas um incômodo que logo desaparece quando Dean começa a se movimentar levando Castiel a um novo nível de êxtase.
Castiel usa suas pernas pra impulsionar Dean a ir mais fundo, e Dean entende o recado, começando a estocar com mais rapidez. Ambos estão soados e ofegantes, balbuciando palavras desconexas entregues ao prazer surreal que estão sentido.
— Dean...
— Cas...
Dean se inclina procurando os lábios macios de Cas para um beijo um tanto bagunçado, Cas leva seus braços até as costas de Dean se sustentando em algo que o ampare.
As investidas cada vez mais fortes, denunciam que ambos já estão perto, e não demora muito e logo Castiel vem em um grito manhoso sujando seus abdomens e Dean vem em seguida, caindo exausto em cima de Cas.
— Nada melhor do que isso pra fortalecer a amizade. – Dean fala e sorri.
— Eu não sei porque ainda aguento você. – Castiel resmunga.
— Porque você me ama. – Dean rebate.
— E você não está errado. – Castiel fala e o beija, caindo no sono logo em seguida mas ainda assim conseguindo ouvir a voz de Dean ao longe:
— Eu também te amo, meu anjo.
FIM