◇Extra◇

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Adivinha quem voltou? Isso mesmo! Uma pessoa desconhecida.
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Neste capítulo terá uma coisa: uma limonada bem levinha por ser minha primeira vez escrevendo isso...

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- VOCÊ É IDIOTA, PINES?

Grita a pessoa que eu esperei tanto para ver... a mesma pessoa que eu amo.

Abaixo a cabeça e encaro as minhas vestes, que são um tipo de macacão azul como a céu.E que por algum motivo brilham.

Eu tentei ser forte, mas não consegui.

-E-e-eu a-achei q-q-que f-ficaria f-feliz por me v-ver...-sussurro com lágrimas tristes caindo de meus olhos.

Eu realmente achei que ele ficaria feliz por finalmente me ver pessoalmente, mas... foi bem diferente do que eu imaginava.

-Pinetree...-exclama ele com uma mão na testa, a outra na cintura e de olhos fechados com a expressão levemente irritada.

"Acho que faço merda."

-D-desculpa...-tento falar mas minha voz falha no meio da frase por causa de um soluço causado pelo choro recente.

Bill se aproxima de mim e me abraça, tentando me reconfortar. O abraço de volta apertando seu terno amarelo, que tanto me fascina, com força entre as mãos.

Apesar de ser minha primeira vez o tocando na sua forma humana, senti que ali era meu lugar desde sempre.

-Calma, ok?! Eu me alterei por tê-lo visto se matar e não poder impedir.-Bill afaga minha cabeça, e aos poucos vou me acalmando.-...Me perdoe por ter brigado contigo, Pinetree, isto nunca irá se repetir.-diz com a voz calma.

-T-ta tudo bem, Bill. estou familiarizado com esse tipo de comportamento.

Tudo que amo está nele.

-Mesmo assim, Pinetree, eu não deveria ter me alterado. Foi SUA escolha, SUA forma de parar o TEU sofrimento.

-Ja é passado.-me aproximo mais do contato corporal, para sentir seu calor.

Amo seu cheiro, amo seu calor, amo sua voz, amo seus olhos, amo seu sorriso, amo seu cabelo.

Eu o amo.

-Tambem te amo, Pinetree. Bem, quero te mostrar minha cabana.

Sem me deixar reagir, ele pega minha mão e começa a correr por aquele campo de girassol.

Mesmo tendo consciência de estar morto, eu fico feliz por finalmente não ter medo de ser quem sou. Não ter medo de ser julgado, humilhado.

E eu e Bill não somos os únicos aqui.

Aqui é igual ao nosso mundo, somente tem duas diferenças. Não temos medo de ser quem somos, e não temos preconceitos ou coisas do tipo.

Têm animais, pessoas, crianças, adultos, adolescentes... e o melhor, nunca morremos ou nos ferimos.

Chegamos em uma vila bonita e simples, com algumas pessoas passando em casal ou sozinhas.

O FUTURO_BILLDIP(terminado)Onde histórias criam vida. Descubra agora