𝒜 𝐹𝒾𝓁𝒽𝒶 𝒟𝑜 𝒫𝓇𝑜𝒻𝑒𝓈𝓈𝑜𝓇 - 𝙄𝙕𝙐𝙆𝙐 𝙑𝙄𝙇Ã𝙊 × 𝙎/𝙉

O fantasma negro.

S/N POV:

Após o Izuku finalmente me soltar dos seus braços eu olho em volta do local fico confusa do porque dele me trazer até aqui e mais confusa ainda por conta das suas atitudes estranhas até agora.

Ele parece ter ficado muito forte do nada.
E por que diabos ele quase matou o Dabi e o Tenko?!

-S/N: Izuku...por que nos trouxe até o novo lar do [nome do dragão]? - Pergunto encarando profundamente em seus olhos escarlates, no qual acabam retornando a verdes assim que falo com ele.

-Midoriya: H-Hã? S/N?...Por que estamos aqui?...Onde é aqui? - Ele fala com sua expressão aparentemente confusa, como se caísse na realidade apenas agora. - Quando chegamos aqui?... Nós nã--

-S/N: Você realmente não se lembra? - Falo segurando suas bochechas com minhas duas mãos, uma de cada lado.

-Midoriya: N-Não! - Ele diz corando com o toque repentino.

Fico pensativa por alguns segundos enquanto observo seus olhos e tento encontrar alguma diferença neles.

-S/N: ...Você possui alguma individualidade, Izuku? - Falo séria e sinto que toda sua atenção foi voltada para mim mais intensamente.

-Midoriya: Não. Eu nunca tive nenhuma individualidade desde a minha infância para cá. - Ele responde em um tom sério e verdadeiro que me faz largar suas bochechas e olhar para o chão apreensiva.

-S/N...Se não foi isso, o que será que aconteceu naquela hora...? - Falo para mim mesma pensando nas diversas possibilidades do que houve para o Midoriya agir de uma forma tão sobrenatural como aquela.

Sinto uma brisa quente em meu ouvido e logo em passos silenciosos o Midoriya está atrás de mim com seu queixo em meu ombro.

-Midoriya: Por que continua me chamando tão séria de "Izuku" e não "Midoriya"?...está brava comigo? Eu fiz algo de errado? - Sinto seu hálito gelado em meu ouvido que causa arrepios em toda a minha espinha e logo seus braços está o ao redor do meu corpo. - Minha garota está triste por algo que eu fiz? - Sua voz manhosa próxima a mim me faz esquecer do meu objetivo principal e começo a mimá-lo.

-S/N: Óbvio que não é nada disso...S-Só estou muitíssimo confusa e sobrecarregada com todas essas coisas acontecendo de vez. - Falo me virando de frente para ele e abraçando-o, no qual o mesmo põe seu rosto em meu ombro. - No entanto...Você fez algo que me deixou meio triste sim.

-Midoriya: E-Eu fiz? Desculpa! Seja o que for, saiba que nunca foi a minha intenção deixá-la assim! - Ele fala retirando seu rosto do meu ombro para olhar nos meus olhos. Seus olhos esmeraldas estavam quase para lacrimejarem.

-S/N: Você ao menos lembra o que fez para me deixar assim? - Falo com sorriso de leve e ele parece ficar pensativo com a minha pergunta.

-Midoriya:...A briga com o Kacchan?

-S/N: Não. - Falo suspirando com alívio e ele fica mais confuso ainda. - Irei te explicar quando voltarmos para casa, mas quero te amostrar o lado dessas montanhas antes de irmos.

-Midoriya: Não gostei, parece perigoso!

-S/N: Enquanto estiver aqui comigo, irei te garantir que estará sempre seguro. - Falo entrelaçando nossos dedos. Ele observa nossas duas mãos e sorri leve.

-Midoriya: Não é a minha segurança na qual estou preocupado; é a sua. Bobinha. - Ele diz a última palavra beijando uma das minhas bochechas e eu coro furiosamente.

Com toda certeza eu ficaria em completo ódio se qualquer outro garoto (Como o Katsuki) me chamasse de "boba", mas qualquer que seja o apelido que o Midoriya use para se referir a mim; se torna um grande elogio que aquece meu coração.