A vida é uma canção infantil.

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* Atenção esse capítulo contêm  alguns gatilhos, então  se for sensível  a esse tipo de conteúdo não  leia *

○ Leiam as notas finais ○

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• Boa leitura •

A noite tinha sido incrível  para Harry e Draco. Um meio sono ligeramente fingido embalado por promessas de futuro, logo que acordaram os sorrisinhos  contidos e mãos  se relando  timidamente  dispertaram  a atenção  dos demais. Porém nada foi dito

Não  era hora para isso

      

Já  estavam todos no carro, seguiram  o restante do caminho  aparentemente  silenciosos  apenas com os seus  barulhos internos

Mentes trabalhando ansiosas, vingativas, heroicas e suicidas. Cada uma conduzindo  seu dono clamando a mesma coisa em coro

Salve Hermione !

No bilhete que parecia dançar no  bolso do seu condutor  dizia exatamente  o endereço  onde sua amiga estava. Um galpão  abandonado  e no final havia um  aviso para que ele  fosse sozinho e esse era seu plano inicial,  mas  seu acerto  de contas com seu passado na noite anterior  tinha o feito mudar de ideia

Harry decidiu que  deixaria seu amado  ir com ele  assim como os outros. Draco tinha o feito dizer aos amigos ansiosos que  na madrugada  os sequestradores  tinham lhe enviado uma mensagem  informando o endereço  sem muitos detalhes

Todos iríam juntos, e voltaríam  juntos

Era o que se passava na cabeça  de Harry e refletia na de seu companheiro  ao  seu lado

Logo que chegaram ao seu destino e Draco parou o carro eles   se olharam. As cinco pessoas no carro sabiam que cruzar aquele portão  enferrujado  mudaria seus destinos, mas eles não  tinham escolha afinal

Faria de tudo por sua amada Granger.  Com esse pensamento  tiraram seus cintos e caminharam como porcos prontos para o abate

Cinto  patinhos silenciosos  e ingênuos caminhando para além  das montanhas  com a incerteza  da volta gritando em suas cabeças e estourando seus tímpanos  de dentro para fora sem fazer barulho algum

Sem sutileza, delicadeza e totalmente  sem pensar movido apenas pela raiva, o primeiro  a entrar no local foi Ronald  que ultrapassou seus amigos e entrou chutando a grande porta de metal velho do galpão  que estava estranhamente  aberta o fazendo ser jogado  para dentro com a força  de seu próprio  chute

Ele caiu desajeitadamente no local e seus amigos vieram ao seu encalço , todos paralisaram olhando para o espaço  grande pouco iluminado e úmido

Em meio ao designer grotesco  a menina bem no meio do local sentada devidamente  amarrada  com seus braços  desconfortávelmente para trás, em sua boca uma fita muito bem colada impedindo o grito de desespero que refletia em suas íris banhadas

Os jovens igualmente desesperados correram em direção  a garota ignorando totalmente  seus espasmos que nada se parecia com quem queria ser solta. Ao se vê  livre da fita arracada sem nenhuma delicadeza por  Ronald ela então  falou

- Me desculpem !  - Ela falou em desespero  e uma risada foi ouvida em meio  ao escuro e os rostos  se viraram para a direção  do som

Saindo em meio a escuridão como uma revelação  não  desejada vinha em toda a sua pose arrogante  Pansy Parkinson uma  mulher jovem com pose arrogante que para o desagrado  do casal de jovens a frente era bem conhecida por eles

Era uma vezOnde histórias criam vida. Descubra agora