Cap 12

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Aisha Melanie

Acordo com Joshua berrando no meu ouvido.

Ótimo, tudo voltou a loucura que sempre foi.

Tu não pode simplesmente ficar alguns minutos sem me encher a paciência?—Murmurei ainda de olhos fechados.

—Não.—Se levantou da cama.—Agora levante pois hoje o dia vai ser longo e cheio de surpresas.

—Que ótimo, pois eu vou continuar deitada aqui já que odeio surpresas.—Sorri ainda com os olhos fechados.

Tenho quase certeza que Joshua ja que nem um pimentão.

De repente uma voz me desperta.

—Aisha? Abre aqui meu bem, por favor.—Escuto Payton falar em alto e bom som.—Precisamos conversar, sei que está chateada comigo e eu entendo.

—Payton eu preciso dormir, mais tarde nós conversamos.—Grito ainda sentada na cama.

Nos minutos seguintes consigo escutar claramente os passos se distanciando da porta.

—Meu bem? Estão nessa intimidade toda agora é?—Joshua se aproximou dessa vez ja vestido com uma calça jeans e preta e uma camisa da mesma cor.

—Joshua não me enche.—Revirei os olhos decidindo me levantar de vez.

—E o que aconteceu ontem que ele quer tanto conversar contigo?—O mesmo perguntou visivelmente incomodado.

—Você não é o sabe tudo? Então agora descubra o que aconteceu.—Caminhei em direção ao banheiro.—Aliás, não se esqueça que não somos amigos, não sou obrigada a te passar informações.

Entro no banheiro trancando a porta logo em seguida e consigo ouvir Joshua bufar do outro lado da porta.

Tomo um banho de mais ou menos trinta minutos, cuido do meu rosto, do meu cabelo e finalmente saio do banheiro já vestida.

Para o meu azar o retardado do Joshua ainda está aqui.

—Ué maninho, vai morar aqui mesmo é?—Dei uma risada sarcástica.

—Tô planejando o que vou fazer, não enche.—Murmurou sem tirar os olhos do seu celular.

—Tô descendo, tchau para você.—Fui abrir a porta para sair porém Joshua me impediu.

—Antes de você sair, eu preciso te contar uma coisa.—Ele Respirou fundo.—Recomendo que você se sente pois as coisas que te falarei não são tão boas quanto eu desejava.

Fui novamente em direção a cama me sentando na mesma em seguida.

—Bom, primeiramente quero te pedir desculpas por tudo que fiz você passar, sei que foi completamente errado e eu entendo caso você não me perdoe.—Ele prendeu a respiração e fechou os olhos.—Tudo isso tem um motivo, e esse motivo não é nem um pouco bom.

—Finalmente você vai me explicar o que está acontecendo aqui? Pois eu tô puta já, só quero voltar para minha vida de merda.

—Me deixa falar.—Colocou a mão na minha boca me impedindo de falar.—Seu pai te vendeu para o nosso maior inimigo.

O que esse cara tá falando? pode que é doente.

—Eu sei que é bastante confuso mas te prometo que não estou mentindo.—Fechou os olhos e tornou a abrir novamente.—Ele te vendeu para quitar algumas dívidas com drogas que ele tinha. Descobrimos tudo isso alguns meses antes do dia que o nosso rival iria te sequestrar. Não tivemos tempo para agir, só queríamos te livrar de ser obrigada a se prostituir.

—Espera aí, você havia falado que está me espionando a sete anos, e como assim agora você fala algo totalmente ao contrário?—O olho sem acreditar em nada do que ele fala.

—A realidade é que quem está te vigiando desde sempre é a mafia rival. A tua amiga é tão vadia e louca por dinheiro que foi só eu oferecer proteção e uma quantia de dinheiro maior da que eles pagavam pra ela que a mesma se vendeu rapidinho.—Assumiu.

—Isso é informação demais pra minha cabeça.—Meus olhos estavam cheios de lágrimas.

Eu não acredito que meu pai foi tão sujo ao ponto de me vender.

—Eu entendo e te darei o tempo que for necessário para pensar. Qualquer dúvida que tiver é só me perguntar, agora que a poeira baixou eu preciso ser sincero com você.—Alegou se levantando da cama logo em seguida.—Tô descendo.—Após falar isso o mesmo abriu a porta se retirando logo em seguida.

E quando eu acho que minha vida não pode piorar, Deus me mostra que pode sim.

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—Não esqueçam de interagirem bastante no capítulo.

—Se esse capítulo tiver vários comentários eu posto o próximo capítulo.

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