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-Ronan-
Agora eu estou procurando a pequena princesa, que saiu correndo do seu no meio da noite.
— Sara, aonde você se meteu? Volte aqui agora, antes que o rei acorde! - a chamo e não obtenho resposta. — Minha princesa, volte por favor!
Ando pelos corredores do palácio, procurando a pequena princesa. Enquanto estava passando pela sala do trono, escuto uma pequena risada vindo de lá.
Entro em silêncio, e a vejo sentada no trono de seu pai, o rei. Então ela começa a brincar de rainha.
— Tragam os doces mais deliciosos do palácio para mim, meus súditos! - sorri contente falando sozinha.
— Minha princesa, volte para o seu quarto, porque já está tarde! Amanhã você continua a sua brincadeira! - digo me aproximando.
— Hahaha... Ronan, não estou com sono. - sorri. — Venha brincar comigo! Seja meu rei! - ela se aproxima, e pega minha mão. — Vamos.
Sorrio com a sua inocência.
— Sinto muito, mas vou ter que recusar o seu pedido minha princesa! - me abaixo e fico na sua altura. — Como uma boa rainha poderá governar o reino se não tiver uma boa noite de sono?
Ela pensa um pouco antes de abrir a boca.
— Você está certo Ronan, melhor eu ir dormir, porque quero ser uma boa rainha no futuro. - ela sorri mostrando as suas duas janelinhas.
Me levanto e pego a sua mão.
— Então vamos, Sara!
Ela puxa a manga da minha blusa, me fazendo olhar para ela
— Ronan, você pode me levar no colo? As minhas pernas acabaram cansando de tanto correr de você. - ela diz coçando os olhos de sono
— É claro! - falo sorrindo, e pego a pequena no colo.
Enquanto estava levando a mesma para seus aposentos, percebo que ela estava dormindo calmamente em meus braços.
•°•
Logo de manhã, acordo a princesa, e deixo as servas entrarem para darem um banho e arrumá-la para as suas aulas de dança.
Já pronta, a garota sai do seu quarto animada.
— Já estou pronta! - a garota logo pega a minha mão e me arrasta para os corredores.
Chegando na porta da sala, Sara para e começa a encarar o chão
— Algum problema? - pergunto a olhando.
— Você pode vir comigo? - a mesma me olha com uma pontada de tristeza. — Ninguém me trata bem aqui! - volta a encarar o chão.
