Coma

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Os barulhos da sala, sua aparência irreal, o cheiro; por onde começar...?
-Hora talvez pelo começo.-
-Você tem toda razão haha.-
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• Ideia original
•Inspirado no livro/animação e filme
•Atualizações feitas com dificuldade
•Imagens com crédito no pinterest
•conteúdo sensível contendo palavras agressivas
•Classificação avaliada entre +14/16 anos
•tópicos traumáticos e conteúdo que pode criar gatilhos
•Se for sensível ou possuir problemas psicológicos graves essa estória não é recomendável

Essa estória contem tópicos como agressão física, verbal e psicológica além de uma grande representatividade de diversos abusos e uma parte significativa de cenários que podem conter angústia a algumas pessoas fragilizadas ou com traumas agravados sobre o assunto.

*Essa estória não contém o universo original, apenas a inspiração aprofundada*

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Capítulo_0...: Coma

Passos eram escutados fora do quarto do juvenil, ele não podia escutar, mas havia passos atrás da porta fechada. Assim como havia o ar saborizado em qual ele não podia sentir, o toque de sua pele nos lençóis brancos azulados, ou na fronha de travesseiro que a muito tempo não eram trocadas, trazendo a sujeira visível e até um odor de oleosidade trazido do creme de pentear, o barulho da janela e seus chiados parecendo um lobo noturno em lua cheia, ou até mesmo, o barulho de seu soro que de dois em dois segundos caia sendo transferido para as suas veias que eram tão gélidas quanto sua pele sem bronze, ou até mesmo a máquina de sinais vitais que eram preocupantes e suaves tanto quanto um choro de bebê. O juvenil não podia escutar, sentir, tocar ou falar, o juvenil não podia acordar a hora que quisesse e comer por conta própria; era como um fantoche, totalmente imóvel na cama de hospital em que era ocupada cem por cento do tempo pelo juvenil.
A porta foi aberta, com cautela porém apressadamente e lá havia entrado o enfermeiro com sua estagiária técnica, ele olhou para os lados do quarto dando um suspiro longo vendo que o corpo juvenil ainda estava imóvel, deu passos largos silenciosos indo até a cama e ajeitando o corpo em posição ereta, puxando a cama para o modo inclinação com a ajuda da estagiária que olhava para o juvenil com emoções misturadas em sua feição, como a pena e dó misturado com a curiosidade de saber sobre o paciente se desfocando da sua função.
-prontuário do paciente.
O enfermeiro disse em um tom calmo e firme fazendo com que rapidamente a estagiária pegue o prontuário e o segurando forte para passar as informações.
-nome?
-não arquivado, apenas a letra A
-idade?
-aparentemente chegou aqui quando criança, sua idade não é revelada...
-paradeiro?
-esta em coma desde que chegou praticamente, acordando raras as vezes.
-sintomas?
-não arquivados
-parentes em comum?
-perdeu os pais mas sem detalhes.
-entendi, obrigado técnica Vanessa
-disponha senhor.
O enfermeiro pega seu kit de revezamento e começa a fazer uma pequena consulta diária analisando o caso do juvenil com cuidado para não o machucar.
-Prontinho A, espero não ter o machucado.
Diz higienizando os seus materiais de trabalho e os guardando, pegando em seguida uma escova de cabelo e entregando para a estagiária que olhou para o enfermeiro e trocou olhares entre ele e o juvenil.
-Você tem que aprender a cuidar dos pacientes fisicamente também.
Ele disse inclinando um pouco sua cabeça para indicar que ela poderia arrumar o cabelo do juvenil corpo que estava na cama, assim ela fez, pegou a escova e ajeitou a posição para que pudesse escovar sem o problema de se mexer freneticamente e se sentou se preparando para tocar no cabelo.
-Com licença senhor A...

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