Coleção Tuleshova
Aline e Christopher
Eu a amo?
Sim com toda certeza do mundo.
A deficiência dela me incomoda?
Não, absolutamente não. Mas o fato dela se achar insuficiente para estar comigo? Sim, com certeza.
Aline com certeza sempre irá ser a...
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Estaciono a moto no endereço que Aline me passou e olho em volta, a fachada era linda, as paredes pretas com tijolos brancos desenhados e o nome "Arts of hearts" pintado a mão com uma caligrafia borrada bem estilosa em branco.
— Que lindo — murmuro retirando meu capacete e sem que eu percebesse Aline já estava ao meu lado, já havia descido da moto.
— Realmente, faz muito tempo que quero vir — ela diz com um sorriso animado e eu o admirei, ela é realmente linda.
Desligo a moto e a travo, saio de cima dela e olho para Aline, que sorriu e segurou meu pulso me puxando. Sinceramente, de onde ela tira tanta força?!
Adentramos o estabelecimento e um sininho soou, olho em volta admirado com o ambiente, tudo parecia ter um toque sombrio e estiloso demais. Senti Aline me soltar e a olhei, vendo-a correr até um cara na recepção e assim que ele a olha, abre um grande sorriso e a abraça.
Ergui a sobrancelha e andei até lá em passos pesados.
— Meu Deus, você está tão grande — o cara loiro diz apertando Aline em seus braços — Quando eu fiquei tão velho? Volta a ser criança Aline!
Ele diz isso soltando a loira que riu alto, me fazendo sorrir ao ouvir o som sair de sua garganta.
— Tio Lucky, você é velho desde que eu fiz dez anos — Aline diz com as mãos na cintura e o loiro, chamado Lucky, fez uma expressão de indignação.
— Velho seu rabo menina, me respeita! Sou muito é jovem — Lucky diz cruzando os braços, eu fiquei mais tranquilo quando soube que era tio dela, mesmo que eu já estivesse meio tranquilo.
Afinal, ela está saindo comigo, não tem porque fazer draminhas por ela se aproximar de alguém, isso soa meio tóxico.
— Enfim, esse é Christopher Andersen — ela apresenta me olhando e eu sorri — Chris, esse é Lucky Beauchamp Whitmore, é um dos melhores amigos da minha mãe.
Estendi minha mão para ele que me analisou de cima a baixo me fazendo ficar confuso, eu tô feio? Ou ele só não gostou de mim?
— Então esse é o menino por quem você é apaixonada desde os onze anos? — ele questiona olhando para Aline, que ficou com o rosto vermelho mas também ficou indignada, ele segurou minha mão a apertando com firmeza. — É um prazer.
Eu olhei rapidamente para Aline com extrema vergonha e choque, como assim?!
— É desde os quatorze! — ela diz como uma correção, mas não discordando e eu realmente senti que ía desmaiar.
— Meu bem, tu fala dele que nem uma matraca desde os onze — Lucky diz soltando minha mão e cruzando os braços.
— Tudo bem fofinho, eu sei que a Aline é uma sem vergonha, toma cuidado viu — ele diz me fazendo querer rir, mas a vergonha não me permitia.
Senti as mãos de Aline em minha cintura pelas costas e me arrepiei, olhei para ela que sorriu com o rosto vermelho mas seus olhos eram gentis.
— Se eu dizer que quero beijar a sua boca hoje, é ser uma sem vergonha, então eu sou — ela diz e eu senti minha garganta fechar, meu Deus eu joguei pedra na cruz? Estou morrendo.
— Idiota — murmuro abaixando o olhar para o chão, sentindo meu rosto quente e meus batimentos acelerados.
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Hi pessoinhas
Depois de mil anos consegui atualizar algo, amaram? Kkkkkkkkk eu realmente achei esse capítulo fofo e eu amo o Lucky, saudades de escrever a história dele. Lembrando que ele é o Lucky de My Skin Artist, por isso ele estar no estúdio de tatuagem etc, espero que tenham gostado.
