Como isso tinha acontecido?
Era para ter sido apenas um dia normal.
Aizawa: Muito bem alunos, na aula de hoje nós iremos...
Tudo tinha começado como deveria.
Aizawa: Bakugou, sabe a resposta para a pergunta? – Ele perguntou, olhando pro louro.
Bakugou: É CLARO QUE SEI MENDIGO EVOLUÍDO! – Ele gritou, raivoso.
Estava tudo normal.
Momo: Está errado Bakugou, a resposta certa é...
Bakugou: CALA A BOCA IMPRESSORA 3D!
Então... Como eu vim parar aqui?
Ah é mesmo...
Izuku: Sensei... – Chamou, com uma voz amedrontada e chorosa. – E-Eu a-a-acho que eu não tô legal... – Ele gaguejou, com sua voz travando e ficando picotada.
Izuku se levantou, recebendo olhares de choque dos seus colegas de classe.
Izuku: S-Sensei... O que está acontecendo comigo? – Ele perguntou, começando a chorar.
Nenhum de seus amigos conseguia acreditar no que via.
Izuku estava parado no meio da sala...
Virando pedra.
Seu corpo estava petrificando, e suas canelas já eram pedra, passando para seus joelhos.
Os olhos de Aizawa se arregalaram e brilharam em vermelho enquanto seu cabelo começava a flutuar.
E então ele olhou para Izuku.
Ele estava tentando apagar qualquer que fosse a Quirk que fazia isso com seu aluno.
Mas não funcionou.
A petrificação continuou.
Aizawa desativou sua Quirk e começou a chorar.
Nada podia ser feito.
Os amigos masculinos de Izuku, até mesmo Katsuki, começaram a lacrimejar, mas as meninas se desmanchavam em lágrimas.
As piores eram Momo, que passava mal, e Jirou, que estava a milímetros de um ataque de pânico.
O efeito da petrificação já estava em seu peito e Izuku sabia que nada podia salvar ele.
Ele então limpou suas lágrimas e sorriu.
Izuku: Bom, parece que é isso gente. – Ele falou, triste. – Foi bom conhecer vocês, eu queria poder estar aqui pra ver vocês realizarem os sonhos de vocês, mas acho que não vai dar... – Ele olhou para Katsuki. – Kacchan, posso pedir algo pra você? – O loiro apenas concordou. – Cuida da minha mãe pra mim e vire o melhor herói número 1 que já existiu, tá bom?
O loiro concordou e se aproximou, abraçando seu amigo.
Izuku arregalou os olhos e começou a chorar, mas deu um sorriso gentil antes de ser completamente petrificado.
Sim, foi assim que eu cheguei aqui.
A visão atual do rapaz era algo horroroso.
Ele não lembrava de ter visto o local onde estava antes.
Mas sinceramente não importava, já que eram apenas ruínas.
O lugar estava completamente destruído e coberto com uma densa nuvem de poeira que impossibilitava que ele visse o que tinha no meio.
Mas ele escutou algo que fez seus ossos gelarem.
Uma risada.
Maníaca, seca e maldosa.
Podia se sentir o deboche, o nojo e o desgosto pingando da risada.
Uma risada que pro garoto era familiar.
Ele já tinha ouvido aquela risada uma vez.
Ele tinha apenas 2 anos mas lembrava muito bem dela.
Era a risada de seu pai.
Izuku: “Meu pai está ali? Será que fui trazido aqui para ver ele? Mas isso não faria sentido... Onde eu estou? E por que eu precisaria ser puxado de onde estava? Eu estou morto e alucinando antes de sumir ou eu fui trazido pra algum lugar?” – Ele pensou, seu cérebro trabalhando a mil por hora.
E então, com uma lufada de ar, a cortina de poeira desapareceu, fazendo o coração de Izuku quebrar.
Izuku: “Meu pai... É All For One...” – Ele pensou, aterrorizado e sentindo nojo de si mesmo.
AFO: Bom! Vou deixar você morrer aqui! – Ele falou, debochado e estava visivelmente feliz.
Ao ouvir aquilo, Izuku escaneou o campo de batalha rapidamente tentando encontrar a pessoa para qual All For One havia dito aquilo.
E, coincidentemente, Izuku encontrou a pessoa na mesma hora em que All For One disse o nome dela.
AFO: Tenha uma boa eternidade no inferno... Nana Shimura. – Ele falou, abrindo um portal e sumindo do lugar.
Ao ver a mulher, os olhos de Izuku se arregalaram e brilharam em vermelho enquanto seu cérebro recebia dezenas de informações.
Decidindo analisar mais tarde, Izuku correu até a morena e se agachou ao lado dela, tentando fazer pressão em um grande corte que a mulher tinha no torso, mas o garoto se assustou quando sua mão atravessou a mulher e não a tocou.
Izuku começou a pensar e vagar pelas informações que recebeu em alta velocidade até que encontrou algo útil.
Izuku: SETSUZOKU SURU! – Ele gritou, fazendo uma grande explosão de luz sair de seu corpo.
E então, Izuku fez um teste e passou a mão pelo belo rosto da mulher, que, estando a beira da inconsciência, enxergava apenas um borrão, mas se sentiu segura com o toque.
Vendo que funcionava, Izuku falou.
Izuku: Por favor, por favor, funciona! – Suplicou, levando as mãos ao seio direito de Nana e começando a pressionar o corte gigantesco presente pouco abaixo dele, na área das costelas, ouvindo a mulher soltar um gemido de dor antes de desmaiar de vez. – “NÃO CORA, NÃO CORA, NÃO CORA! E NÃO PENSA EM BESTEIRA TAMBÉM! NÃO É HORA PRA ISSO!” – Ele repetia em sua mente, tentando se acalmar.
Izuku já sabia um pouco do que havia acontecido com ele, então ele rasgou um grande pedaço da capa do uniforme de herói de Nana e improvisou uma atadura.
Izuku: Você não vai morrer aqui, EU NÃO VOU DEIXAR! – Ele gritou, pegando a mulher no colo com cuidado e ativando a maior porcentagem do OFA possível, desaparecendo em um flash de luz levando a moça com ele.
Izuku, enquanto corria até seu destino, pensava.
Izuku: “Eu fui puxado para o passado para resolver acontecimentos ruins que tiveram impacto no futuro, um impacto tão grande que levaram ao caos no mundo e junto comigo outra pessoa foi trazida, nós dois somos apenas almas no momento e para recuperarmos nossos corpos precisamos cumprir uma meta, só tem dois problemas... Quem é a outra pessoa?... E qual é minha meta?” – A mente do rapaz estava trabalhando em uma velocidade inacreditável, não parava por nada e pensava em diversas coisas ao mesmo tempo, entre elas, o que ele deveria fazer para cumprir sua meta, quem era seu colega de viagem, quanto tempo ele voltou e o mais importante de tudo, quem o levou até ali?
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Rewrite: Reescrevendo a história (RW)
FanfictionSendo selecionado junto com uma outra pessoa por uma divindade, Izuku Midoriya e seu parceiro recebem uma nova missão: Voltar no tempo e impedir que a avalanche de bosta atual ocorra... Usando quaisquer meios necessários.