Perfume Fatal | BakuDeku

Capitulo 1 - Com Arranco, elas arrancam!

Oi, genteem, vocês devem estar querendo tacar pedras em mim por aparecer com uma fanfic nova em vez de atualizar o "Diz Pra Mim" 👀 mas vocês vão ter que me perdoar, veio com tudo inspiração pra essa história e não pude ignorar.

Vai ser uma duo-shot, então quando acabar esta, eu volto o foco pra "Diz Pra Mim" 😉

Espero que goste desta historinha heheheh

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Midoriya

– Desculpa, Deku-kun! Hoje não vai dar, tô cheia de coisas pra fazer, fica pra uma próxima...

A garota de bochechas rosadas dizia no maior tom de lamentação. Não parecia ser uma desculpa de quem não estava a fim de ir e recusou de forma a não me magoar, eu podia ver que Uraraka estava, de fato, numa correria.

– Não tem problema, Uraraka-san. A gente tenta outra hora... – Falei em tom triste, mas não deixei de sorrir pra ela.

A menina fez um coração com as mãos em minha direção, se despediu e correu com sua maleta escolar e cabelo esvoaçante até o dormitório feminino da U.A. Ela não perdia a graça e a fofura mesmo sendo levemente desengonçada.

Observei-na correndo e logo abaixei o olhar pra checar a hora no celular. Não tinha dado nem dez minutos que saíram da aula e Ochako já estava apressada.

Deve estar ocupada com o estágio, claro. A partir de domingo, todos os alunos iriam pra seus respectivos estágios e ficar por lá por uma semana. Eu também teria o meu.

Ok, é uma correria pra todos nós, mas também penso que esta já era a terceira vez que tento chamar Ochako pra sair e ela recusa. Não exatamente para um encontro, claro! Ela é minha amiga, mas... quem sabe?

Eu não podia negar que no fundo tinha um crush na garota de bochechas rosadas da minha classe e bem agora eu estava com coragem pra ver se rolaria alguma coisa. Como sempre, preparado pra friendzone.

– Força, guerreiro! Uma hora ela vai tá na sua! – Falou o tom zombeteiro reconhecível atrás de mim. Me virei pra me deparar com a figura loira que estava encostada ao batente da porta do colégio, numa pose de "malandrão" que, pelo visto, assistira a cena anterior com bastante atenção e falta de vergonha na cara.

– Ka-K-Kaminari-kun... Er... Não sei do que está falando... – Tentei me fazer de sonso, mas a gagueira não ajudou.

– Ah, Midoriya, para com isso! Sei que tá a fim dela há mor cota! Bem, eu mesmo já tentei chamar ela pra sair uma vez!

– É o quê??!

– Mas calma! Ela nem me ouviu, sabe por quê? – O loiro elétrico fez uma pausa dramática antes de concluir. – Porque VOCÊ, Midoriya Izuku, tinha entrado na sala na hora e ela me largou no vácuo só pra ir falar contigo! Isso já não é um bom sinal?

– Ah, isso? Er... Ué isso foi bem no começo da nossa entrada na U.A... ela tava só preocupada porque eu tinha me machucado na luta contra o Kacchan...

– O caramba!! Isso é um sinal claro de que, cara... ela tá tão na sua. – Disse Kaminari num tom safado, apoiando-se no meu ombro. Dei um suspiro.

– Ah, Kaminari... Mas... Por que a gente não vai conversando até o dormitório?

– Então bora.

Ambos seguimos em passos lentos atravessando o campus gramado até o alojamento da turma 1-A.

– Desembucha então, talvez eu possa te ajudar com esse lance! Eu sou um especialista em mulheres. – Disse de nariz em pé.